quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Esperança e Glória

Esperança e Glória (Hope and Glory, Reino Unido, 1987)
Duração: Aproximadamente 112 minutos
Gênero: Drama, Guerra, Comédia
Diretor: John Boorman
Roteirista: John Boorman
Elenco: Sebastian Rice-Edwards, Geraldine Muir, Sarah Miles, David Hayman, Sammi Davis, Ian Bannen, Derrick O'Connor

Durante a Segunda Grande Guerra, a família Rowan tem seus dias felizes e de paz em uma Londres constantemente bombardeada. O patriarca Clive Rowan (David Hayman) partiu para a guerra e coube à mãe, Grace Rowan (Sarah Miles) o papel de cuidar da casa e de seus três filhos. Para muitos são dias de tristeza, mas para Bill Rowan (Sebastian Rice Edwards) é tempo de dias sem aula, de descobertas e de aventuras.

"Esperança e Glória" é um filme ingênuo e alto astral, pois, apesar da morte ser uma constante e os bombardeios incessantes sempre próximos, a família Rowan aproveita a vida, tirando alegria de onde poderia haver apenas tristeza. Por exemplo, Dawn Rowan (Sammi Davis), a filha mais velha age como qualquer garota de sua idade, indo aos bailes e procurando arranjar um namorado.

Há diversas cenas interessantes neste filme, poderia citar a cena de um imenso balão inglês utilizado para derrubar aviões nazistas, que ao se soltar das cordas que o mantinham preso a terra torna-se um belo espetáculo aos olhos dos moradores locais.

Outra cena bacana é quando Bill e Sue (Geraldine Muir) saem para pescar a mando do rabugento avô George (Ian Bannen), aproveitando-se de uma bomba que caíra no rio e com o impacto, resultou na aparição de inúmeros peixes e as crianças se aproveitam para encher o barco.

É um filme de guerra que pode ser assistido com a família inteira, pois exalta a amizade e o amor entre os familiares e os amigos. A grande questão deste filme, em minha opinião, é se houve algum romance entre Grace e Mac (Derrick O'Connor), um amigo da família, durante a ausência de Clive.

Nota: 70%

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Antes tarde do que nunca

No primeiro semestre deste ano, participei da Mega Gincana Viral de Aniversário do Warpzona! e como prêmio de consolação eu recebi um livro, "Game Over - Jogos Eletrônicos e Violência" da doutora Lynn Alves.

Gostaria de aproveitar o ensejo para agradecer, muito tardiamente, à equipe do Warpzona!, ao Guilherme pela força em muitas questões e ao Ryunoken que fez a gentileza de ter me enviado este belo livro, li, gostei e em breve farei uma resenha sobre ele.


O envelope...


... e o prêmio.

Coryoon

Coryoon, 1991
Gênero: shoot 'em up horizontal, cute 'em up
Plataforma degustada: PC Engine Duo RX
Mídia: HuCard
Desenvolvimento: Naxat Soft
Distribuição: Naxat Soft
Número de fases: 8
High Score: 40.858.514

Pelo que entendi da história contida no manual, algo mais ou menos assim, tudo ia bem a um lugar chamado Rainbow, até a princesa Minto (?) ser transformada numa versão mirim e raptada pelo vilão A-Daruga (que porra de nome é esse?). Você assume o controle de Coryoon, o dragão de estimação da princesa, e parte para o resgate.

Graficamente o jogo é bonito pra caramba, super colorido, lembra um pouco "Parodius”, lembra muito aquelas fases de "Wonder Boy III: Monster Lair" onde o jogo vira shmup. O jogo é todo bonitinho, cheio de bichinhos e coisinhas fofinhas, daí o jogo ser classificado como um cute ’em up.


Tive de deixar um dos olhos com o vendedor, mas valeu a pena.

O excessivo número de elementos na tela até atrapalha, mas nem tanto e explico mais pra frente a razão, algumas vezes não se sabe o que é item ou tiro. E não lembro se havia slowdown no jogo, ele flui super bem.

As músicas são bonitinhas e alegres, assim como os efeitos sonoros, há até algumas falas no jogo.

Na tela título, através do botão select, você pode optar por iniciar o jogo, ir para o sound test, escolher o estágio que deseja iniciar a partida (imagino eu que sejam as fases pelas quais você já jogou, um continue), escolher o nível de dificuldade ou jogar uma partida de 2 min. ou 5 min. a fim de obter a maior pontuação.

No jogo, o botão II atira, se você não pressionar o botão, Coryoon irá carregar um tiro mais forte que é liberado ao apertar o botão II. O select ajusta a velocidade (rápido ou lento) do dragãozinho.


"Yoga Fire."

Os tiros são as esferas de cor azul, vermelha ou amarela, quem as traz é uma cegonha. Você pode chegar até o level 3 de poder.


"Atire em mim."

Vermelha: Fogo, Coryoon lança uma chama de tamanho limitado, mas de bom alcance. É a arma mais forte.

Azul: Água, Coryoon atira ondas azuis de longo alcance. É a arma intermediária.

Amarela: Trovão, Coryoon atira para diversas direções fixas, quanto maior o level da arma, maior o número de direções que Coryoon atira. É a arma mais fraca.

O botão I tem diversas funções, depende do símbolo de naipe de baralho que você pegar durante o jogo. Você permanece com o item até utilizá-lo (espada), pegar outro símbolo ou morrer.

Espadas: Ao pressionar o botão I, todos os inimigos da tela são destruídos.

Paus: Ao deixar o botão I pressionado, as frutas deixadas pelos inimigos destruídos vêm até você, ótimo para pontuar.

Ouros: Coryoon vira um mini dragão, ajuda a desviar dos tiros.

Copas: Você ganha dois options que ficam te rodeando, se pressionar o botão I os options ficam estáticos na vertical. Eles rebatem tiros e destroem inimigos que os tocar.

Durante as fases, uma galinha aparecerá, se você matá-la, uma miniatura de dragão irá lhe ajudar durante a fase, menos nos chefes de fases. Tenho quase certeza que durante todo o jogo a galinha só aparece depois do subchefe.


"Manda chumbo que eu aguento."

Matsu (mini dragão azul): Tudo que encostar-se ao mini dragão será destruído.

Ota (mini dragão vermelho): Ele solta pequenos tiros de fogo.

Djari (mini dragão amarelo): Ele solta os tiros do level 1 da esfera amarela.

A dificuldade no normal é praticamente inexistente, pois você ganha vidas a rodo, porém pode acumular no máximo 9. Não testei o jogo nas outras dificuldades. Além disso, caso você esteja equipado com algum tiro, qualquer que seja o level dela, ao sofrer um dano Coryoon não morre, ou seja, teoricamente você teria 2 vidas para cada vida sua. Acontece também da maioria das vezes, de você sofrer algum dano e logo em seguida vir a cegonha.

Por isso que eu disse que apesar de algumas vezes a tela ficar confusa devido ao número excessivo de elementos e você tomar um tiro, não importa se você morrer ou perder o level de sua arma, você os recupera rapidamente.

O sistema de pontuação é simples, atire em tudo o que aparecer e pegue o máximo de frutas que os inimigos deixarem. Pelo que notei, não há um aumento de pontos para as seguidas frutas que você pega, cada uma tem um valor já estipulado. Zerar o placar não deve ser difícil para quem focar em pegar as frutas.

Eu considerei a pontuação obtida até a derrota do último mestre, pois, quando o jogo retorna à tela título, sua pontuação aparece acrescida de uma gorda quantia de pontos, acredito que seja algum bug, pois, se você notar na tela título do jogo, aparece ali uma pontuação de 79.310.


40.858.514 pontos em 26/09/09

O jogo é bem divertido, mas é o típico jogou guardou, fiz 1CC na primeira partida e só tirei o jogo para poder fazer esta resenha. O que tira um pouco do brilho do jogo é a dificuldade, fácil demais, se fosse um jogo onde tomar um tiro, com ou sem esfera, e morrer, não ter a quantidade de vidas extras dadas de lambuja, o jogo seria sim um shmup desafiador.


Nota: 85%


Links interessantes:
Shmups
Wikia Gaming

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Atividade Paranormal

Atividade Paranormal (Paranormal Activity, EUA, 2009)
Duração: Aproximadamente 86 minutos
Gênero: Suspense, Terror
Diretor: Oren Peli
Roteirista: Oren Peli
Elenco: Katie Featherston, Micah Sloat, Mark Fredrichs, Ashley Palmer, Amber Armstrong

Katie e Micah são atormentados por estranhos fenômenos durante a noite, para provar a existência de tais atividades na casa, Micah adquire uma câmera que filma no escuro e tem uma sensibilidade auditiva absurda e a instala no quarto. Durante o sono do casal, a filmagem captura situações estranhas, porém, isso só enfurece cada vez mais o ser que provoca tais manifestações.

Tirando o fato de eu ter pegado uma seção de cinema abarrotada de adolescentes que não paravam de falar, o filme é bom. Aliás, eu nunca mais assisto filmes deste gênero no cinema, pego em locadora, compro o DVD, original ou pirata, faço download, mas gastar meu dinheiro para ouvir piadinhas sem graça, prefiro ficar em casa assistindo a "A Praça é Nossa".

"Atividade Paranormal" é um filme de baixíssimo orçamento, para os padrões de Hollywood, que se tornou um sucesso através de uma bela campanha de publicidade. O filme é comparado a "A Bruxa de Blair", mas é infinitamente superior. Outro filme que é comparado a "Atividade Paranormal" é "REC", digo que Atividade é bem inferior.

Apesar de eu não ter tomado um susto sequer durante o filme, não consegui dormir a noite de tão perturbado que fiquei devido ao tema fazer parte de minha crença, afinal como escreveu Shakespeare em "Hamlet", ato I - cena V: "Há mais coisas entre o céu e a terra, Horácio, do que sonha nossa vã filosofia."

Nota: 80%

Seção Ai ai ai ui ui


Katie Featherston - não é super gostosa, mas é bonita.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

A Trilha

A Trilha (A Perfect Getaway, EUA, 2009)
Duração: Aproximadamente 97 minutos
Gênero: Suspense
Diretor: David Twohy
Roteirista: David Twohy
Elenco: Milla Jovovich, Steve Zahn, Timothy Olyphant, Chris Hemsworth, Dale Dickey, Kiele Sanchez, Wendy Braun

O casal Cydney (a belíssima Milla Jovovich) e Cliff (Steve Zahn) resolve fazer a lua de mel se aventurando pelas trilhas das praias paradisíacas havaianas. O que eles não esperavam é que o cenário serviu de um crime brutal e os assassinos estão à solta pela ilha.

Durante a estadia no Havaí, Cydney e Cliff, acabam conhecendo outro casal, Gina (Kiele Sanchez) e Clyff (Timothy Olyphant), e desconfiam que eles sejam os assassinos.

A primeira metade do filme parece até um documentário, mostrando as diversas praias do Havaí, aliás, belíssima fotografia a do filme. Da metade do filme em diante, é uma correria desenfreada com alguns enquadramentos que remetem a linguagem dos quadrinhos.

Os maiores destaques de "A Trilha" são as moças, não sei se a fita foi censurada, mas há cenas de Milla Jovovich e Kiele Sanchez peladinhas, cenas estas que mereciam passar em câmera lenta, assemelhando-se a alguns ensaios promovidos pela revista Playboy. Simplesmente magnífico.

O diretor e roteirista, David Twohy, tem experiência neste tipo de filme com perseguições eletrizantes, pois trabalhou nos roteiros de "Velocidade Terminal" e "O Fugitivo" e está trabalhando no roteiro da continuação de "Uma Saída de Mestre" ("The Italian Job"), "The Brazillian Job". O filme tem uma boa direção, um bom roteiro, mas não é o tipo de filme que eu tenha vontade assistir novamente, talvez só as cenas de nudez das moças.

Nota: 70%

Seção Ai ai ai ui ui:


Kiele Sanchez


Milla Jovovich

domingo, 13 de dezembro de 2009

Gui - O Guerreiro Fantasma #01

Título: Gui - O Guerreiro Fantasma #01
Gênero: Ação
Editora: Conrad Editora
Roteiro: Orebalgum
Arte: Kim Young-Oh
Capa: Marcos R. Sacchi
Tradução: Han Na Kim
Letras: Ayala Jr.
Edição: Vivian Miwa Matsushita
Arte: Evandro Pimentel e Paula Villanueva
Revisão: Naomi Yokoyama Edelbuttel
Preço: R$ 12,90
Páginas: 184
Lançamento: 2009

"Gui - O Guerreiro Fantasma" sem dúvida é disparado o melhor manhwa se compararmos a "Dangu" e "O Mensageiro Banya". A história fala sobre Musang, um guerreiro cujo objetivo é matar todos os integrantes de um grupo denominado Espíritos das Trevas.

A princípio "Gui" lembra um pouco "Chonchu", alguns personagens parecem muito com personagens de outras obras, por exemplo, o fantoche que tem a insígnia do Guerreiro Fantasma que aparece nas primeiras páginas é idêntico ao Terceiro Kazekage da Vila da Areia ("Naruto").

Chun-Ho é muito parecido com Ulfasso ("Chonchu"), um capanga dele com garras é cópia descarada do Wolverine. O velho títere lembra o mordomo Walter de "Hellsing".

Apesar deste festival de clichês a história é boa, é interessante, pois lembra um pouco "Blade", guardadas as devidas proporções, Musang seria Manji e Yosanhwa seria Rin. A arte é excelente, os personagens são carismáticos, as cenas de ação são bem construídas, com enquadramentos de bom gosto, os cenários bem detalhados, enfim eu gostei muito.

Para finalizar, gostaria muito que a Conrad abaixasse o valor do manhwa, R$ 12,90 fica caro Conrad Editora!

Nota: 85%

Dangu #01

Título: Dangu #01
Gênero: Ação
Editora: Conrad Editora
Roteiro: Park Joong-Ki
Arte: Park Joong-Ki
Capa: Marcos R. Sacchi
Tradução: Jae HW
Letras: Ayala Jr.
Edição: Vivian Miwa Matsushita
Arte: Evandro Pimentel e Paula Villanueva
Revisão: Naomi Yokoyama Edelbuttel
Preço: R$ 12,90
Páginas: 208
Lançamento: 2009

Comparando "Dangu" a "O Mensageiro Banya" e "Gui - O Guerreiro Fantasma" este talvez seja o lançamento mais fraco dos três, mas não é ruim. O tema do manhwa remete ao xamanismo, sim, a religião que eu acreditava estar restrita aos índios é bastante praticada na Coréia.

A história se passa em Kugai, imagino que seja um local fictício na idade media, Yarang e Batu são dois guerreiros de Kugai e estão em uma missão cuja finalidade é investigar as ações de um sujeito chamado Argon, acredita-se que Argon deseja atacar Kugai.

A história começa a empolgar da metade para o fim, onde a trama começa a fazer algum sentido. A arte, em minha opinião é ruim, as cenas de ação são confusas, em alguns momentos não é possível entender o que está acontecendo.

Posso estar enganado, mas me pareceu que há alguma relação mais forte que transcende comandante e comandado entre Yarang e Batu. Seria uma relação homossexual? Não sei, mas parece.

Talvez em edições futuras, a arte e a história me empolguem mais. O preço do manhwa, R$ 12,90 é uma covardia, abaixa este preço Conrad!

Nota: 50%

Banya #01

Título: O Mensageiro Banya #01
Gênero: Ação
Editora: Conrad Editora
Roteiro: Kim Young-Oh
Arte: Kim Young-Oh
Capa: Marcos R. Sacchi
Tradução: Jae HW
Letras: Ayala Jr.
Edição: Andréa Bruno
Arte: Evandro Pimentel e Paula Villanueva
Revisão: Naomi Yokoyama Edelbuttel e Vivian Miwa Matsushita
Preço: R$ 12,90
Páginas: 184
Lançamento: 2009

A Conrad Editora, para quem não sabe, foi vendida para a IBEP-Companhia Editora Nacional e antes disso deixou de publicar uma série de quadrinhos, como "Battle Royale", "Monster" e "Sanctuary”.

Pois bem, ironicamente, a Conrad lançou três novos quadrinhos, manhwas para ser mais preciso, "O Mensageiro Banya", "Dangu" e "Gui - O Guerreiro Fantasma". E vou comentar sobre o "O Mensageiro Banya".

O período que a história se passa é incerto, acredito que seja na idade media, devido às guerras serem travadas com espadas e lanças. O local também é incerto, mas o deserto é predominante, com castelos medievais.

Nesse cenário de destruição, há sujeitos denominados mensageiros, cuja missão é entregar mensagens aos destinatários custe o que custar, arriscando constantemente suas vidas. O primeiro capítulo apresenta Banya. E os demais capítulos desta edição parecem ser o passado de Banya.

A história é boa, conseguiu prender a minha atenção e até me empolgou a comprar a próxima edição quando sair. A arte é muito boa, bem detalhada e fácil de entender o que acontece no quadrinho.

Um detalhe curioso é um verme de deserto gigante que aparece no manhwa e muito se assemelha às criaturas de "O Ataque dos Vermes Rastejantes", clássico filme estrelado por Kevin Bacon com os vermes gigantes do universo de "Duna".

O único porém deste manhwa é o preço, R$ 12,90. Eu sugeriria a Conrad a tirar o BOPP, a plastificação da capa, e utilizar um acabamento mais barato, um verniz quem sabe.

Nota: 80%

Final Soldier

Final Soldier, 1991
Gênero: shoot ‘em up vertical
Plataforma degustada: PC Engine Duo RX
Desenvolvimento: Hudson Soft
Distribuição: Hudson Soft
Número de fases: 7

No século 23, uma fenda espacial se abre sobre o Oceano Atlântico, por ela, misteriosas naves alienígenas aparecem e começam a atacar nosso planeta. Descobre-se que a força invasora vem do século 25 e se denomina Gader’el. Esta raça de criaturas bio-mecânicas, depois de conquistarem a Terra no século 25, resolveram voltar no tempo e conquistar nosso planeta no século 23 (?).

Para frustrar os planos dos Gader’el, todas as forças armadas do mundo se unem para construir uma arma, Dryad, uma poderosa nave de combate capaz de destruir os invasores. Para isto, Dryad é enviada para o futuro com a missão de aniquilar as bases dos Gader’el e seus líderes.


Item de minha coleção.

Na tela inicial você pode configurar o jogo no Set Up, iniciar a partida normal ou os modos especiais de 2 minutos ou 5 minutos, para isto basta apertar o botão Select e as opções vão mudando. Na opção Set Up eu deixei tudo em default e joguei basicamente com a arma Vulcan (a que você inicia o jogo) e os mísseis Homing.


Tudo no default.

O sistema de pontuação é simples, atirar em tudo o que aparece, as vidas extras vêm aos 100.000, 200.000, 400.000 e 600.000 pontos. Graficamente o jogo é bonito e super colorido e a trilha sonora é boa. A jogabilidade é muito simples, com o botão II você atira, o botão I explode um option e o Select muda a velocidade (3 níveis).

Vulcan - em minha opinião é a melhor arma.
Energy Beam
Laser
Fire
Option - você pode levar até dois options, então, toda vez que aparecer algum símbolo de option e você estiver com dois, exploda um que estiver com você e pegue o item.


Dois options.

Você pode aumentar o poder de fogo até o nível 3, ao ser atingido, você perde um nível de arma e ao ser atingido em nível 1 você morre, logo, se você estiver no nível 3 de alguma arma é como se você estivesse com 3 vidas.

Isso torna o jogo fácil, pelo menos até a sétima fase, o maior desafio aparece na última forma do último mestre, o bicho é bruto, seu design lembra muito o 2º chefe do "Ghouls ‘n Ghosts". Poupar vidas é muito importante para enfrentá-lo.


3.424.300 pontos.

"Final Soldier" está disponível para o Virtual Console do Wii. Particularmente é um bom jogo, porém, é termina-lo uma vez para dificilmente ser jogado novamente. Terminou, guardou na caixinha e partir para um próximo desafio.

Nota: 70%

sábado, 12 de dezembro de 2009

Filhos da Guerra

Filhos da Guerra (Europa, Europa, Alemanha, França, Polônia, 1990)
Duração: Aproximadamente 107 minutos
Gênero: Drama, Guerra
Diretor: Agnieszka Holland
Roteirista: Paul Hengge, Agnieszka Holland, Solomon Perel
Elenco: Marco Hofschneider, Julie Delpy, René Hofschneider, Piotr Kozlowski, André Wilms, Ashley Wanninger, Halina Labonarska, Klaus Abramowsky, Michèle Gleizer, Marta Sandrowicz, Nathalie Schmidt, Delphine Forest, Martin Maria Blau, Andrzej Mastalerz, Solomon Perel

O filme narra a história de Solomon Perel, um judeu alemão que viveu escondido junto a, pasmem, juventude hitlerista! A história começa quando a família Perel foge dos nazistas em direção a Polônia. Porém, com a invasão alemã em direção à Polônia, Solomon e seu irmão Isaak resolvem fugir, mas no caminho se perdem.

Solomon acaba se refugiando junto aos Bolcheviques e é enviado a um orfanato ao leste da Polônia. Certo dia os nazistas estão se aproximando do orfanato e durante a fuga, Solomon é feito prisioneiro, a fim de salvar sua pele, o único jeito é negar ser judeu.

Durante o filme, Solomon é atormentado o tempo inteiro com a ideia de se alinhar aos nazistas e estar perdendo com isso sua identidade judaica. Além do fato de ser considerado um prodígio junto aos alemães nazistas, Solomon está perdidamente apaixonado pela jovem Leni (Julie Delpy).

Solomon, louco para dar uma sapecada na nazistinha, evita um maior contato por causa de um detalhe, a falta do prepúcio, chega ao cúmulo de fazer em si uma micro-cirurgia para tentar recuperar a pele do pau, obviamente que não deu certo. Nos dias de exame médico, o jovem Perel tratava de arrumar uma desculpa para não ter de mostrar o bingolim.

Uma cena interessante do filme é uma onde Hitler e Stálin aparecem dançando uma valsa, talvez uma alusão ao tratado de não agressão entre Alemanha e URSS, a estratégia seria colocar a Europa toda em guerra e os países conquistados seriam divididos entre os dois países. A Polônia seria apenas o primeiro prêmio. Aliás, desconfio que o rio onde Solomon e Isaak se separaram seja o rio Bug.


Hitler e Stalin bailando.

Uma cena triste, de muitas, é quando Solomon tenta encontrar pistas do paradeiro de seus pais cruzando o, eu imagino que seja, Gueto de Varsóvia. Para isso ele pega um bonde que passa pelo meio do gueto e vê a miséria do povo judeu e as precárias condições em que são obrigados a viver.

O título original, "Europa Europa", refletindo aqui com meus botões, fiquei pensando se não seria pelo fato de Solomon ora estar de um lado da Europa, quando está ao lado dos Bolcheviques, ora em outro, quando se torna um herói nazista.

"Filhos da Guerra" é um filme que trata sobre os problemas que envolvem os adolescentes (primeiro amor, sexo, insegurança, amizade etc), porém transcende ao ter como pano de fundo a Segunda Grande Guerra. Agnieszka Holland realizou um belo trabalho. Um pequeno spoiler que não compromete o filme, ao final do longa, o próprio Solomon Perel aparece.

Nota: 99%

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

O Inocente

O Inocente (L’innocente, Itália, França, 1976)
Duração: Aproximadamente 125 minutos
Gênero: Drama
Diretor: Luchino Visconti
Roteirista: Luchino Visconti, Suso Cecchi D’Amico, Enrico Medioli
Elenco: Giancarlo Giannini, Laura Antonelli, Jennifer O’Neill, Rina Morelli, Massimo Girotti, Didier Haudepin, Marie Dubois, Roberta Paladini, Claude Mann, Marc Porel

Baseado no livro de Gabriele D’Annunzio, "O Inocente", a história se passa no século XIX, e fala sobre um aristocrata, Tullio (Giancarlo Giannini), que tomado por uma cólera e cega possessão, devido a um par de chifres, faz de tudo para ter sua esposa Giuliana (Laura Antonelli) apenas para si. Porém, não consegue deixar de desejar Tereza (Jennifer O’ Neill), sua amante.

Nunca li, talvez nunca leia um livro de Gabriele D’Annunzio, este é o último filme de Luchino Visconti, cineasta italiano do qual nunca ouvi falar e nunca tinha assistido a um filme sequer. Devo dizer que "O Inocente" seria um filme que eu gostaria que fosse feito com qualquer obra do Machado de Assis.

Uma reconstituição de época perfeita, belas paisagens, cenários luxuosos, realmente um belo filme, para quem pensava que o cinema italiano se resumia a fitas VHS da grande musa italiana Cicciolina.

A atuação de Giancarlo Giannini é muito boa, para quem tinha visto o ator apenas em "Hannibal" foi uma grata surpresa, porém, mais grata surpresa são as tórridas cenas de sexo entre Tullio e Giuliana. Cenas estas que ficaram faltando entre Tullio e Tereza. Aliás, duas belas atrizes, tirando o fato de Laura Antonelli ter pêlos nas axilas.

"O Inocente" é um belo drama italiano, porém, nos dias atuais está um pouco descontextualizado, pois este lance do dinheiro comprar tudo, inclusive a felicidade, o status da pessoa na sociedade podem torná-la uma criatura acima das leis dos homens já não existe mais. Estarei enganado?

Nota: 83%

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Speed Racer

Speed Racer (Speed Racer, EUA, Alemanha, Japão, 2008)
Duração: Aproximadamente 134 minutos
Gênero: Ação
Diretor: Andy Wachowsky e Larry Wachowsky
Roteirista: Andy Wachowsky e Larry Wachowsky
Elenco: Emile Hirsch, John Goodman, Susan Sarandon, Christina Ricci, Paulie Litt, Kick Gurry, Rain, Matthew Fox, Hiroyuki Sanada

Speed Racer (Emile Hirsch), um jovem promissor corredor, é alvo de uma grande companhia, Royalton Industries, que visa obter lucros no automobilismo através de competições com resultados marcados, porém, o jovem Speed se recusa a fazer parte do esquema sujo. Speed e família são alvos de perseguição e o nome da companhia da família é colocado em risco.

Para salvar a empresa familiar, Speed se arrisca em competições ilegais a fim de conseguir ajuda para desmascarar a Royalton. Além de sua família, Speed conta com a ajuda do misterioso Corredor X (Matthew Fox), o qual muito se assemelha a seu falecido irmão.

Os personagens clássicos estão todos lá, Pops (John Goodman), Mom (Susan Sarandon), Trixie (Christina Ricci), Gorducho (Paulie Litt), Zequinha, Sparky (Kick Gurry), além do já citado Corredor X. O mais interessante é aquela ambientação nostálgica do clássico anime se faz presente no longa, dos mínimos detalhes de cenário às vertiginosas corridas, tudo realmente é primoroso.

Mas, primoroso mesmo é ver o esplêndido Match 5, no filme até ganha um upgrade e se torna Match 6, com todo o aparato tecnológico que o tornavam um senhor carro de corrida no desenho animado e aqui no filme não poderia deixar de ser diferente, ver os maravilhosos drifts e acrobacias dos veículos é sensacional.

Se você assistiu aos desenhos clássicos de Speed Racer, como é o meu caso, os irmãos Wachowski fizeram uma puta homenagem ao realizar esta obra prima. Um verdadeiro filme família que tem tudo para agradar desde as crianças aos marmanjos.

Nota: 99%

sábado, 5 de dezembro de 2009

O Pianista

O Pianista (The Pianist, França, Alemanha, Reino Unido, Holanda, Polônia, 2002)
Duração: Aproximadamente 148 minutos
Gênero: Drama
Diretor: Roman Polanski
Roteirista: Ronald Harwood
Elenco: Adrien Brody , Thomas Kretschmann , Frank Finlay , Maureen Lipman , Emilia Fox, Ed Stoppard, Julia Rayner e Jessica Kate Meyer

Baseado em fatos reais, o filme narra a história de Wladyslaw Szpilman (interpretado por Adrien Brody), um pianista judeu polaco, que, durante a Segunda Grande Guerra, viveu no Gueto de Varsóvia e ali ficou até a população judaica ser levada para os campos de concentração. Separado de sua família, de alguma forma, conseguiu evitar que fosse levado e começa ali a luta de um homem pela sua sobrevivência.

O filme, brilhantemente dirigido por Roman Polanski, o pedófilo comedor de cu, é demasiadamente triste, cinza, melancólico, emocionante e tenso, tais adjetivos ainda são insuficientes para descrever tal obra. Refletindo verossimilmente, imagino que seja, como foi a ocupação nazista na Polônia e a constante luta de Szpilman atrás de comida e de um lugar seguro para se refugiar.

Nesta busca por abrigo, Szpilman conta com a ajuda de polacos que lhe concedem lugar seguro e alimento, ora em algum porão, ora em algum apartamento abandonado, porém, de forma não constante e ainda tendo que racionar comida e conviver com o fantasma da doença e ainda não fazer barulho para não levantar suspeitas de que alguém ali há um judeu fugitivo.

A reconstituição dos cenários do filme é primorosa, da luxuosa arquitetura polonesa aos cenários de destruição, o Gueto de Varsóvia é retratado de maneira assombrosa contando com os cadáveres estirados na rua. Aliás, partes das cidades completamente destruídas e Szpilman andando pelos escombros são aterrorizantes.

A atuação de Adrien Brody merece um parágrafo a parte, pois, sua atuação é brilhante, do homem que perde tudo do dia para a noite, beira a insanidade e o que mantém sua sanidade é o piano, realmente uma magistral interpretação, afinal o filme é centrado no ator.

Em minha opinião, sem dúvida um grande filme, uma história sensacional que figura entre as melhores obras a respeito da Segunda Guerra Mundial. Vale a pena assistir se você não o fez ainda.

Nota: 99%

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Bayonetta

Bayonetta, 2009
Gênero: Hack 'n slash
Plataforma degustada: Xbox 360 (Japan)
Desenvolvimento: Platinum Games
Distribuição: Sega


Quando se cria muita expectativa em torno de qualquer coisa, o mesmo pode se tornar uma grande desilusão, a princípio "Bayonetta" foi assim, parecia um clone de "Devil May Cry", porém, conforme o jogo foi sendo degustado, o mesmo provou que eu estava totalmente enganado.


Item de coleção particular.

Pensei em inúmeras possibilidades que poderiam depreciar o jogo, porém, não tenho argumentos com forte embasamento que digam que "Bayonetta" é ruim. Para você curtir o jogo, é preciso que você aceite a proposta a qual "Bayonetta" se propõe, tudo é exagerado, das piadas visuais a alguns diálogos. A sequência inicial do jogo já traduz tudo o que "Bayonetta" será dali para frente. Por exemplo, Bayonetta sair bailando e atirando como se estivesse em uma pista de dança.

Basicamente o enredo principal se concentra em Bayonetta, uma bruxa desmemoriada, cuja função é lutar contra criaturas oriundas do paraíso e busca informações sobre uma misteriosa pedra cujo poder é uma incógnita, para isso Bayonetta parte para algum lugar da Europa chamado Vigrid. No seu caminho Bayonetta encontra Luka, um jornalista, este jura de pés juntos que a bruxa matou seu pai e quer mostrar ao mundo a sua existência.


O negócio é sentar o dedo nestes safados!

Além de Luka, Bayonetta encontra outra bruxa, chamada Jeanne. Jeanne sabe muito sobre o passado desconhecido de Bayonetta. A princípio Bayonetta tem a ajuda de um gordinho chamado Enzo, é ele quem traz informações sobre a misteriosa pedra e sua possível localização. Para obter itens, técnicas, armas entre outros itens, Bayonetta recorre a um demônio chamado Rodin. Além destes personagens, Bayonetta se depara com Cereza, uma pequena garotinha que chama ela de mãe. Quem é o pai? Bem, deixa pra lá.

Traduções via CRX Translator Tabajara:

Luka: "I'm not your pet. The name is Luka. A name you better remember!"

"Eu não sou seu bichinho de estimação. O nome é Luka. Melhor você se lembrar deste nome."

Jeanne: "What's the matter, sweetie? Afraid of something, are you?"

"O que há, querida? Medo de algo, está?"

Enzo: "At least let me get a drink at Rodin's before you start drilling me."

"Pelo menos deixa eu tomar minha dose no Rodin antes que você comece a me explorar."

Rodin: "Your fights are yours alone. I'm only here to watch my handiwork in action."

"A luta é apenas sua. Estou aqui apenas para assistir meu trabalho em ação."

Cereza: "Mummy is a witch, and witches protect people and are very strong."

"Mamãe é uma bruxa, e bruxas protegem as pessoas e são muito fortes."

Filosóficas frases para citar durante um discurso.

Graficamente o jogo é muito bom, como eu jogo em tevê de tubo não consigo ter noção da real capacidade gráfica que o jogo proporciona, aliás, eu ando e defeco para este quesito, porém, eu seria idiota em não concordar que em uma televisão de alta resolução o jogo fique mais bonito. Os inúmeros detalhes dos personagens, suas vestimentas, seus armamentos, as arquiteturas de fase, inimigos, veículos, chefes, enfim, tudo foi milimetricamente pensado, simplesmente sensacional.

A trilha sonora é muito boa, apesar de não ser de meu total agrado, não possuo argumento algum para depreciar as músicas. Os efeitos sonoros são muito bons, jogar com home theater deve ser uma experiência do baralho, pois, em alguns momentos você é surpreendido com ataques vindo por trás e são precedidos por algum som, logo, com o recurso de uma boa aparelhagem sonora, imagino eu, seja possível ter a sensação que o ataque esteja vindo por detrás de você.

A jogabilidade é o que todo hack 'n slash pede, precisão absoluta, não me lembro de ter uma única falha de comando que não tenha sido cometida por mim mesmo. A câmera do jogo é muito competente, o enquadramento durante as lutas são perfeitas, raramente são criados pontos cegos.

Há os Torture Moves, movimentos acionados quando a barra de magia estiver cheia, a barra de magia são as bolinhas abaixo da barra de energia, o jogo pede para você apertar o comando Y + B quando se está próximo a um inimigo e na tela aparece um botão (X, Y ou B), que você deve apertar igual a um desesperado para causar o maior dano possível no inimigo.





Exemplos de execução dos Torture Moves.

Os Torture Moves variam conforme o inimigo. A barra de magia também serve para executar alguns golpes de maior impacto ou efetuar alguma magia que possibilite um maior auxílio a você. Para você encher esta barra você tem três possibilidades, atacar o inimigo, fazer esquivas perfeitas ou usar algum item.

Toda vez que você toma um dano, a barra de magia diminui. Ao efetuar esquivas perfeitas, em quase todos os níveis de dificuldade, com exceção do último nível chamado Climax, é acionado o Witch Time, onde o jogo entra em slow-motion, menos a sua personagem, e possibilita que você saia atacando seus adversários e cause o maior número de danos em um determinado período.


Witch Time é hora de sentar a porrada.

As armas da sua personagem basicamente são as pistolas, porém você pode obter uma espada, garras, chicote, as armas de alguns inimigos e mais alguma outra arma que não consegui obter. Eu particularmente gosto muito de jogar com a espada, ele arranca um belo talo da energia dos inimigos. Para obter armas adicionais é preciso recuperar discos de vinil durante o jogo.

Há algumas sequências FMV, onde basta ficar ligado no comando que aparece na tela e você apertar rapidamente o botão. Em algumas partes do jogo você pilota uma moto, controla um míssil numa eletrizante fase rail shooting e surfa em um pedaço de fuselagem de avião.

Você pode "criar" os itens de energia, resistência e ataque, achei genial, pois tem um lance de alquimia, ao longo do jogo você obtém itens nas cores verde, vermelho e amarelo, dependendo da combinação que você faz você obtém um determinado item.

Nas telas de loading, há a possibilidade de você treinar alguns golpes e combos, há uma lista no lado direito e basta você seguir a ordem de comandos e o ataque sairá, detalhe interessante, ao lado de cada sequência de golpes há o número de vezes que o ataque foi acionado durante o jogo.


Decora essa sequência porra!

Os chefes de fase são enormes, em alguns casos requer uma estratégia semelhante a "Shadow of the Colossus", ou seja, localizar os pontos fracos para poder derrota-los. Um ponto que eu consideraria negativo é a dificuldade, mesmo em níveis mais difíceis o jogo não se mostra tão complicado, uma vez que ao finalizar o jogo e iniciar uma nova partida, todos os itens da partida anterior permanecem na nova partida.


Quanto maior a altura, maior a queda.

Ao término de cada capítulo, além do cálculo de sua performance, há um minigame chamado "Angel Attack", onde você controla uma mira, quase um FPS, e tem que destruir os inimigos que aparecem no cenário, quanto maior o número de inimigos destruídos, maior a recompensa obtida que pode ser trocada por itens ou ser transformada em crédito para compras junto a Rodin.

Para finalizar, gostaria de dizer que Hideki Kamiya (diretor), Mari Shimazaki (design de personagens), Masami Ueda (diretor de som) e toda a equipe fizeram um trabalho do baralho. Obra prima da Platinum Games sem dúvida, que outrora já haviam feito o fantástico "Mad World". Não tenho nem o que discordar da pontuação dada pela revista Famitsu.

Nota: 100%