quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Last Guardian

Ah, tantas coisas para fazer, tão pouco tempo para escrever, mas vi uma quantidade razoável de filmes, fiz poucos 1CCs, li pelo menos um livro e estamos na luta no STGT.

Este vídeo não poderia deixar de postar. Um dos poucos jogos, não shmups, que tenho aguardado.


Fonte: Kotaku

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Hotel Ruanda (Hotel Rwanda, 2004)

Durante o cursinho eu tive um professor de Geografia que vivia falando sobre o conflito entre hutus e tutsis, conflito ocorrido em 1994, onde se estima que 1.000.000 de pessoas tenham morrido. Eu não imaginava a dimensão da tragédia até assistir a Hotel Ruanda, filme dirigido e co-escrito por Terry George.
O filme conta a história de Paul Rusesabagina (Don Cheadle), um hutu que conseguiu salvar 1268 pessoas durante o conflito, abrigando-as no hotel em que trabalhava.

Os dias em Ruanda são tranquilos até surgirem boatos sobre possíveis atentados que iriam acontecer no país. Os boatos se tornam realidade com a morte do presidente de Ruanda, Juvenal Habyarimana, em abril de 1994, após este assinar um acordo de paz com a FPR (Frente Patriótica Ruandesa) composta por tutsis em 1993. Os hutus que são a maioria no país creditam a morte do presidente aos tutsis, logo, começa o genocídio contra tutsis e hutus moderados.

No Hotel des Milles Collines, onde Paul é o gerente, a vida segue normalmente até que vizinhos tutsis da residência de Paul são mortos, Paul é um hutu casado com a tutsi Tatiana (Sophie Okonedo) e possui filhos. Para tentar proteger sua família e seus vizinhos que haviam se refugiado em sua casa, Paul compra favores do General Bizimungu (Fana Mokoena), integrante da Interahamwe, e decide abrigar a todos no Hotel des Mille Colline.

O hotel é protegido temporariamente pela tropa canadense da UNAMIR (Missão de Assistência das Nações Unidas para Ruanda) liderada pelo Coronel Oliver (Nick Nolte). Com a chegada das tropas belgas, apenas os estrangeiros que estavam hospedados no Hotel des Mille Colline são retirados de Ruanda.

Mesmo sem o auxílio da tropa militar belga e tendo uns poucos soldados da UNAMIR para proteger o hotel, Paul tentava manter as aparências tratando os refugiados, entre eles empresários e políticos tutsis, como se fossem hóspedes do hotel, mesmo faltando alimentos e sob ataques dos hutus.

Há uma frase proferida pelo jornalista Jack Daglish (Joaquin Phoenix) que diz: “I think if people see this footage, they'll say Oh my God, that's horrible. And then they'll go on eating their dinners.” e representa muito bem o que os problemas do mundo representam para muitos de nós. Como disse Mario Quintana: “O pior dos problemas da gente é que ninguém tem nada com isso.”

Trailer

Mirror’s Edge (Xbox 360, 2008)

Desenvolvida pela DICE (EA Digital Illusion CE), é um jogo que mistura fps com platformer. Com forte teor exploratório, você se embrenha pela cidade pulando de prédios em alturas que fariam aqueles que sofrem de acrofobia, tremer na cadeira.

História: Mirror’s Edge se passa em uma cidade de nome desconhecido de regime totalitário. No jogo você controla Faith Connors, uma Runner, que são pessoas que dominam a arte do Le Parkour, e tem que ajudar sua irmã Kate a desvendar o misterioso assassinato do candidato ao governo Robert Pope.

Daniela Suzu... digo, Faith Connors.

Jogabilidade: Para usufruir bem o jogo é preciso dominar a jogabilidade proposta por ele. Para isso você precisa saber saltar com precisão, saber cair, ter o tempo certo para pular as plataformas, saber desarmar os guardas etc. Se eu disser que o jogo neste ponto é 100% preciso posso estar mentindo, ou não, pois pode ser imperícia minha, porém, em alguns pontos o controle mostrou-se impreciso, e não foi a pilha que acabou.

Gráficos: Uma palavra descreve o jogo, maravilhoso, os gráficos são limpos, de extremo bom gosto, as construções são tão brancas que ofuscam a vista em certos momentos. Alguns raros glitches gráficos, mas no geral muito bom.

Dificuldade: Joguei no nível normal e o jogo coloca pistas por onde você tem que passar para poder avançar no jogo, para isso o jogo coloca em destaque (vermelho na maioria das vezes) onde você deve pular. No nível hard não há essas pistas. Em pouco mais de 8 horas é possível terminar o jogo, refazer algumas vezes o mesmo trecho é necessário para obter sucesso. Os checkpoints não são exagerados, mas facilitam.

Som: Sensacional, eu não sou muito chegado em músicas de jogos, com raras exceções, e Mirror’s Edge se inclui nesta exceção, o jogo possui uma trilha de extremo bom gosto, em especial o tema do jogo “Still Alive” interpretado por Lisa Miskovsky.


Não há trilha cantada durante o jogo, mas sintam o poder dos gráficos.

Geral: Tirando algumas horas de jogatina que quase me fizeram chamar o Hugo, o jogo é muito bom, eu comecei a jogar no hard, mas parei por falta de tempo. Vontade de retomar não me falta, mas em meio a tantos shmups, fica difícil escolher entre a paixão e o resto.