domingo, 19 de setembro de 2010

Mother - A Busca pela Verdade

Mother - A Busca pela Verdade (Madeo, Coreia do Sul, 2009)
Duração: Aproximadamente 128 minutos
Gênero: Suspense, Drama
Diretor: Bong Joon-ho
Roteiro: Park Eun-kyo, Bong Joon-ho, Park Wun-kyo
Elenco: Kim Hye-ja, Won Bin, Jin Ku, Yun Je-mun, Jeon Mi-seon, Lee Young-suk, Song Sae-Byuk, Moon Hee-ra, Cheon Woo-hee, Kim Byung-sun, Yeo Moo-yeong
Como é?

Yoon Do-joon (Won Bin) é um jovem com ligeiro problema mental, não consegue se lembrar facilmente de coisas recentes, e é condenado sem maiores investigações, por parte da polícia, pelo assassinato de uma jovem estudante, Moon Ah-jung (Moon Hee-ra). A mãe de Do-joon, interpretada magnificamente pela atriz Kim Hye-ja, começa uma investigação particular, com ajuda de um amigo de Do-joon, Jin-tae (Jin Ku).

E?

No lugar de um monstro, um assassinato, mas o drama familiar continua neste trabalho de Bong Joon-ho. Se em O Hospedeiro havia a busca incessante do pai pela filha raptada por um gigantesco monstro, em Mother - A Busca pela Verdade temos uma mãe que utiliza todas as suas forças para inocentar seu filho.

Junto com Park Chan-wook (Oldboy, Lady Vingança), Bong Joon-ho é outro grande diretor sul-coreano, com criativo e inusitado meio de contar histórias, especialista em filmar cenas caóticas, vide a cena do velório, consegue amenizar o drama, mesmo que levemente, com um pouco de humor. Diversas cenas jogadas aleatoriamente são perfeitamente amarradas ao longo do filme.

Bong Joon-ho bebe nas fontes hitchcockianas para contar este belíssimo suspense, o filme é tenso do início ao fim, como as simples cenas da mãe utilizando uma guilhotina manual para cortar plantas ou quando Kim Hye-ja derruba uma garrafa d'água e a câmera acompanha o líquido escorrendo pelo chão.

Vale a pena?

Se você é fã de cinema asiático, eu recomendo com certeza, tão bom quanto O Hospedeiro, Mother é uma obra-prima, faço as minhas as palavras do crítico de cinema, música e games Oliver do blog Perguntas Intrigantes - Livre: "Um rolo compressor na relação familiar", melhor definição que esta não há.

Nota: 100%

Gatas que valem um jóia com o dedão do pé


Moon Hee-ra


Jeon Mi-seon


Cheon Woo-hee

sábado, 18 de setembro de 2010

Morrer ou Viver

Morrer ou Viver (Dead or Alive: Hanzaisha, Japão, 1999)
Duração: Aproximadamente 100 minutos
Gênero: Policial, Suspense, Drama, Ação
Diretor: Takashi Miike
Roteirista: Ichiro Ryu
Elenco: Sho Aikawa, Riki Takeuchi, Renji Ishibashi, Hitoshi Ozawa, Shingo Tsurumi, Kaoru Sugita, Dankan, Hirotaro Honda, Michisuke Kashiwaya, Mizuho Koga, Ryushi Mizukami, Ren Ohsugi, Tokitoshi Shiota, Tomorowo Taguchi, Susumu Terajima, Hua Rong Weng, Kyosuke Yabe, Yoshiyuki Yamaguchi

Como é?

Um homem comendo outro no banheiro público, uma mulher nua que cai de um prédio segurando um pacote de cocaína, um homem cheirando uma carreira enorme de pó, um comilão se empanturrando de pratos e mais pratos de udon, tradicional sopa japonesa, tudo isso ao som esquisitíssimo e uma stripper no pole dance. É assim que começa Dead or Alive: Hanzaisha, hanzaisha significa criminal.

E?

Takashi Miike é um polêmico diretor japonês cujos alguns filmes mostram violência, sadismo e bizarrices sexuais e entre seus admiradores temos diretores como Quentin Tarantino e Eli Roth, aliás, Takashi até faz uma ponta em O Albergue, filme de Eli Roth. Em Morrer ou Viver, temos um surtado trabalho de Miike san.

O filme que nada tem a ver com o jogo de mesmo nome, é na verdade um suspense policial basicamente narrando a luta da polícia japonesa contra a Yakuza, a máfia japonesa. Porém, um grupo criminoso começa a rivalizar com a Yakuza e praticamente toda a investigação tem sido conduzida por um policial, o detetive Jojima (Sho Aikawa).

O longa lembra um pouco Fogo Contra Fogo, filmaço de Michael Mann, estrelado por Robert de Niro e Al Pacino, pois, temos o drama familiar envolvendo o detetive Jojima, cuja filha precisa passar por uma caríssima operação cirúrgica e temos o drama do líder do grupo criminoso, Ryuuichi (Riki Takeuchi), que tem tido problemas com o irmão caçula.

Vale a pena?

Morrer ou Viver seria um policial como outro qualquer, porém, o final é totalmente nonsense, algo inesperado, surtado demais. Takashi Miike é um gênio? Ichiro Ryu, o roteirista, comeu fezes? Não sei, mas você fica com uma cara de WTF enquanto vê os créditos subirem. Se você gosta de bizarrices, eu recomendo.

Nota: 95%

Gatas que valem um jóia com o dedão do pé



Mizuho Koga

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Ni no Kuni: Shiroki Seihai no Jou

Ni no Kuni: Shiroki Seihai no Jou, algo como Segundo País: A Rainha da Sagrada Cinza Branca, é um jogo que está para sair para Playstation 3, desenvolvido pela produtora Level-5 (Professor Layton, Curious Village) traz também o character design do maravilhoso Studio Ghibli (Ponyo, A Viagem de Chihiro etc.).


Pelo trailer apresentado, o jogo mostra-se, graficamente soberbo, jogar um desenho animado, os cenários, personagens, tudo remete aos excelentes trabalhos do Studio Ghibli, o Playstation 3 veio mostrar seu poderio em gerar gráficos cell shading.


Minha opinião: Eu estou embasbacado, eu não jogo RPG, não que odeie o gênero, mas demanda tempo demais, porém, esse jogo eu me dedicaria fácil, esperarei ansiosamente pela versão com legendas em inglês, ou quem sabe uma versão com legendas em português.

Lançamento prometido para 2011.


Fonte: Kotaku