segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Muhon no Kaze

O que torna um jogo bom ou ruim em sua opinião? Depende, dirá você caro leitor. Mas uma coisa é certa, quando a equipe de desenvolvimento trabalha de maneira árdua, o resultado é gratificante, inúmeros são os jogos que, cada um de nós considera realmente bons. Porém, e quando esta equipe é de uma pessoa só?

"Muhon no Kaze" (Winds of Rebellion) é um jogo criado por um cara só, ou seja, é um indie game, a mente por trás disso se chama Cris Spiegel. Conheci-o na comunidade "Jogos de Nave" no Orkut e há algum tempo ele vem desenvolvendo o jogo, os personagens, naves, cenários, tiros, explosões, inimigos, chefes, muito s chefes, os efeitos sonoros, as músicas, enfim, tudo o que tem no jogo foi criado pelo próprio Spiegel.


Dois tipos de tiros a sua escolha.

O jogo é um bullet hell que mistura o que há de melhor nos jogos de naves (shmups), influências de "Ikaruga" (a bipolaridade da nave e a capacidade de absorver os tiros inimigos para encher uma barra que potencializa o ataque de sua nave chamada boost) e jogos da Cave (padrões de tiros inimigos vistos em "Dodonpachi" e "Mushihimesama", por exemplo).


Isto aqui é jogo de macho porra!

"Então o que o cara fez é um plágio?" A resposta é não, pois ele não pegou a engine dos jogos citados e simplesmente copiou, colou e renomeou o jogo para "Muhon no Kaze". O que ele fez foi pegar a idéia de alguns jogos e criar um novo jogo, desenvolvendo na raça, desenhando na mão, fazendo pinturas, pegando fotos de satélites, entre outros artifícios.


Saca só o laser do robô sendo repelido pelo laser da nave.

Graficamente o jogo é bonito, todos os objetos foram renderizados, o que dá um aspecto limpo ao jogo, os pequenos detalhes que encontramos durante, por exemplo, como uma base inimiga que derrete ao ser destruída, um canhão de uma nave que ao ser destruída pega fogo, os padrões criados pela enxurrada de tiros.


Olha o tamanho deste mestre! E detalhe, é tu que corre do bichão malandro!

Outro ponto positivo para o jogo são as famosas cutscenes que muito fizeram sucesso em jogos clássicos como "Ninja Gaiden", agora se faz presente aqui em um shmup, algumas no estilo old school. São super rápidas, não tirando a adrenalina que o jogo impõe, ao contrário de alguns jogos, cujo modo história não é cancelável como "Gradius V", "Shapphire" entre outros que cortam um pouco o barato.


Cutscenes bacanérrimas!

As músicas do Cris são realmente boas, algumas fases possuem uma levada heavy metal, outras um rock progressivo e até músicas com levadas eletrônicas, todas se encaixam perfeitamente nas fases dos jogos, aliás, alguns temas foram aproveitados de um projeto que o Cris colocou na gaveta chamado "Den-Jin".

Você pode escutar algumas músicas clicando aqui.

Enfim, eu poderia continuar a escrever mais sobre o jogo, mas este é apenas um preview, quando o jogo estiver finalizado, com certeza farei um review mais elaborado. O que eu posso adiantar nestas versões demos é que eu me diverti pra caramba.

Links interessantes:
Cris Spiegel's Visual Atrocity

Lançamento: Playstation 4

Caros leitores, vós mesmo meia dúzia de três ou quatro, vocês devem saber que tantas asneiras são anunciadas no Mercado Livre, por sua vez deveria se chamar Merdado Lixo, as quais eu poderia fazer uma postagem por dia sobre as aberrações de preços e produtos, porém, há algumas pérolas que não devem passar em branco. Como o do link a seguir.

http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-121330094-playstation-4-lancamento-_JM

Provavelmente, essa porcaria de site vá tirar este curioso anúncio do ar, então, tratei de tirar uma cópia dele.

Só clicar e aumentar.

Meu muito obrigado ao danielhb pela contribuição.

domingo, 29 de novembro de 2009

Ratatoing

Ratatoing (Ratatoing, Brasil, 2007)
Duração: Aproximadamente 45 minutos
Gênero: Infantil
Diretor: Michelle Gabriel
Roteirista: Marcos Hirsh
Elenco: Douglas Guedes (Marcell Toing), Elisa Vilon (Carol), Sidney Ross (Greg), Cléber Martins (Octávio), Cláudio Satiro, Francisco Freitas, Raul Schlosser, Fernanda Padilha, Cláudia Victória

No Rio de Janeiro, o restaurante mais badalado da cidade tem como cozinheiro um rato, Marcell Toing. Para preparar suas deliciosas refeições, Marcell, juntamente com seus amigos Carol e Greg, são obrigados a assaltar os restaurantes, dos ditos humanos, para conseguirem os ingredientes. Tudo ia bem até que ratos invejosos decidem colocar tudo a perder.

Rato, cozinha, rato chef de cozinha, tudo isto soa parecido com algum outro desenho em computação gráfica (CGI) não? Pois é, "Ratatoing" é mais uma destas cópias mal feitas que a vídeo brinquedo solta no mercado, a um preço relativamente baixo, antes dos lançamentos blockbusters internacionais pintarem nas telas dos cinemas.

Se o intuito era fazer uma animação em CGI, realmente "Ratatoing" é uma animação em CGI, muito ruim, mas é. Há um tempo, alguns bravos animadores produziram um marco na animação nacional chamada "Cassiopéia", era de se esperar que, com o mínimo de investimento trazendo máquinas melhores, poder-se-ia produzir animações melhores, mas vejo que estou enganado.

Com a ganância de algumas empresas e o curtíssimo prazo dado aos animadores, desconfio que os mesmos sejam encarregados de escrever a história, ou seja, não há logística e preparação para o desenvolvimento de um trabalho, e isso faz com que bombas como essas sejam lançadas.

"Ratatoing" não é animação nem para crianças de 0 anos, eu e minha namorada assistimos e perdemos 45 min vendo esta aberração e a única coisa que realmente prestou neste filme é a boca dos personagens mexendo. De resto é realmente lamentável.

Nota: 0%

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

宇宙をかける少女 (Sora Kake Girl)

Um novo jogo, parece ser um shmup, sairá para DSi. Baseado no anime de mesmo nome, "宇宙をかける少女" cuja leitura é Sora o Kakeru Shojo, alguma coisa como A Garota que Pulou Através do Espaço (google translator na parada), será ou foi lançado hoje, 25 de novembro e custará 500 DSi points (500 ienes).


Nunca vi (verei) o anime e dificilmente eu vá jogar este jogo.

Fonte: GAME Watch

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Gunhound

Gunhound é um jogo que sairá para PC em 18 de dezembro próximo. O jogo lembra muito Cybernator e Metal Warrior (ambos clássicos do SNes).

O preço no site é entre 4800 a 6090 ienes (algo em torno de 100 a 120 reais).


Este jogo parece ser muito bom.

A configuração para o jogo é Windows XP / Vista / 7, DirectX 9.0b.

Site oficial: 機装猟兵ガンハウンド公式サイト
Fonte: Famitsu

domingo, 22 de novembro de 2009

2012

2012 (EUA, 2009)
Duração: Aproximadamente 158 minutos
Gênero: Ficção Científica, ação, drama
Diretor: Roland Emmerich
Roteirista: Roland Emmerich, Harald Kloser
Elenco: John Cusack, Chiwetel Ejiofor, Oliver Platt, Amanda Peet, Thandie Newton, Woody Harrelson, Zlatko Buric, Danny Glover, Thomas McCarthy, Jimi Mistry

Cientista indiano, Dr. Satnam Tsurutani (Jimi Mistry), prevê a destruição do mundo em 2012, avisa um colega norte-americano, Adrian Helmsley (Chiwetel Ejiofor), que por sua vez avisa um membro do alto escalão do governo norte-americano, Carl Anhauser (Oliver Platt), que por sua vez alerta o presidente norte-americano, Thomas Wilson (Danny Glover) que avisa seus companheiros de G8.

Com esse telefone sem fio infernal e o fim do mundo próximo, um plano é traçado a fim de salvar a "humanidade", no meio desse rolo todo, Jackson Curtis (John Cusack), um escritor frustrado que trabalha como chofer, em meio a um passeio com os filhos, acaba fazendo amizade com um "lunático", Charlie Frost (Woody Harrelson) que acredita piamente que o fim está próximo e estava mesmo.

O filme tem excelentes cenas de destruição, cenas melhores que "Presságio", porém, a história é uma tremenda porcaria, o roteiro tem uns absurdos que não justificam a longa duração do filme, se cortassem todas as cenas das peripécias de Jackson e família o filme seria bem melhor.

Roland Emmerich fez um ótimo trabalho de direção, porém, no roteiro peca. Um desperdício subaproveitar John Cusack e Amanda Peet, é visível o constrangimento de ambos. O que dizer do final do filme? Uma piada. Parece aquele remendo porco que se faz em algo que se estraga a fim de não fazer tudo de novo.

Nota: 50%

Ritual dos Sádicos / O Despertar da Besta

Ritual dos Sádicos / O Despertar da Besta (Brasil, 1970)
Duração: Aproximadamente 91 minutos
Gênero: Terror
Diretor: José Mojica Marins
Roteirista: José Mojica Marins, Rubens Francisco Luchetti
Elenco: José Mojica Marins, Ângelo Assunção, Ronaldo Beibe, Andreia Bryan, João Callegaro, Ozualdo Ribeiro Candeias, Maurice Capovila, José Carlos, Maria Cristina, Emília Duarte, Jaciara Ducena, Jairo Ferreira, Jandira Gabriel, Graveto, Sérgio Hingst.

No início do longa há uma série de cenas que envolvem fetichismo, sadismo, amor livre e até uma sutil referência à zoofilia, a maioria dos atos associados ao uso de entorpecentes, inclusive mostrando cenas de uso das drogas. Algumas cenas são explicadas por um psiquiatra.

O mesmo psiquiatra, a fim de realizar uma experiência para seu livro, utiliza LSD em quatro voluntários. Para conduzir a experiência, o pesquisador utiliza a imagem de Zé do Caixão e cada um dos quatro voluntários passa por uma viagem psicodélica diferente.

O filme foi censurado durante a ditadura, apesar de sofrer cortes continuou proibido e ficou inédito nos cinemas. O filme é praticamente todo em preto e branco, porém, nas imagens da mente dos voluntários, devido à droga alucinógena, o filme fica colorido, dando um efeito bem interessante.

Curiosamente, no filme foram inseridos trechos do programa "Quem tem medo da Verdade?", que foi ao ar entre 1968 a 1971 pela Record, onde o convidado é colocado como réu e o júri, composto por celebridades diversas julgam o convidado. No trecho inserido o convidado é José Mojica Marins e lá seu trabalho é julgado. No júri temos o narrador Sílvio Luiz, a atriz Consuelo Leandro e o compositor Adoniram Barbosa, como advogado de defeso do José Marins, temos Carlos Manga (diretor de algumas minisséries da Rede Globo).

O filme é de 1970, hoje, eu diria que o filme continua sendo atual, apesar de algumas drogas serem diferente, alguns valores sociais e o cenário político serem outros. Em minha opinião, José Mojica Marins, foi muito corajoso ao colocar no filme, muitos elementos que tornam o longa muito mais que um simples filme de terror, mas sim, primordialmente, uma crítica social.

Nota: 85,3%

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Task Force Harrier EX

Task Force Harrier EX, 1991
Gênero: Shoot’em up vertical
Plataforma degustada: Mega Drive
Desenvolvimento: Treco
Distribuição: Treco

"Task Force Harrier EX" é um jogo de nave para Mega Drive. No game você controla a nave Harrier V e sua missão é invadir as linhas inimigas, mais precisamente na Rússia, e acabar com a festa dos terroristas ao longo de 13 fases.

O jogo possui um sistema de pontuação simples - atirar em tudo o que tiver na tela, de preferência os inimigos (não diga) - e o controle é basicamente um botão para a bomba forte (não tão forte assim), outro para tiro e outro para a formação dos seus “options”, que no jogo são chamado de “escorts”.


Configuração que eu joguei.

Dependendo da posição dos “escorts” a sua velocidade de sua nave muda.

Os "escorts" funcionam como escudo nesta formação, em compensação a velocidade cai.

Velocidade normal.

Velocidade normal mas com "escorts" afastados.

Nesta posição a velocidade é alta.

Em relação aos itens que aparecem na tela, eu particularmente joguei com a seguinte configuração para a nave, peguei o item amarelo (Fighter Escort) que são os tiros teleguiados dos "escorts" e o item 2 (Dispenser), que á uma bomba rasteira que destrói tudo que tiver pela frente. Quanto mais forte sua nave fica, mais o jogo fica difícil.

Aumenta seu poder de fogo.

Super bomba (não tão super assim), o número de bombas que você pode carregar são no máximo 5.

Cluster - são duas bombas de curto alcance.

Dispenser - minha bomba preferida, ela é lançada na vertical a frente e tem um bom alcance, quando está no nível máximo, o raio dela é igual ao da “impact”.

Impact – uma bomba de raio grande e curto alcance.

Vulcan Escort - os "escorts" atiram na direção que você segurar.

Fighter Escort - os "escorts" lançam mísseis teleguiados, o melhor.

Missile Escort - os "escorts" lançam uma rajada para frente.

Em relação as fases, o jogo intercala uma fase vista mais de longe e outra com um close maior na tela. O jogo é meio maçante até a quinta fase e começa a ficar mais interessante lá pela nona fase.

Graficamente o jogo é simples e agradável, as vozes digitalizadas são dispensáveis, pois todos sabem que o som do Mega Drive é uma porcaria, as músicas são razoáveis e a jogabilidade é muito boa.

Uma dica, na 12ª fase, procure destruir todas as naves gigantes, pois se alguma delas escapar você vai enfrentar mais de uma na fase seguinte.

O final do jogo é um dos mais bonitos que eu vi no Mega Drive.


Item de coleção.


2.382.500 pontos, realizado em 30/08/09.


Nota: 75%

Link interessante
• Edward's 1CC Log for Shmups

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Y: O Último Homem # 1

Editora: Panini Comics
Roteiro: Brian K. Vaughan
Arte: Pia Guerra
Arte Final: José Marzán Jr.
Cores: Pamela Rambo
Letras originais: Clem Robins
Capas: J.G. Jones
Tradução: Fábio Fernandes/FD
Letras: Daniel de Rosa
Edição: Fabiano Denardin e Bernardo Santana
Preço: R$ 16,90
Lançamento: Outubro/2009

Estou cansado de hqs de super-heróis, na verdade fiquei de saco cheio de "X-Men", "52 Semanas" etc, a maioria das comics estão um porre de se ler. Fora mangás que eu leio há um bom tempo, voltei a ler livros para aprender a escrever melhor, fazer melhores redações, essas coisas que eu já deveria ter aprendido quando saí da faculdade.

Pois bem, passando pela banca de jornal deparei-me com "Y: O Último Homem", Vertigo é legal pra baralho, sempre gostei das hqs da linha Vertigo, então comprei a hq e posso dizer que a história é muito interessante.

Imagine você, um dia do nada quase todos os seres do sexo masculino do mundo, eu disse do mundo, morrem repentinamente e só sobram fêmeas. Depois do pânico de alguns dias ou meses, pensar-se-ia que finalmente as mulheres do mundo iriam se unir para construir um mundo melhor e mais justo.

Ledo engano, as mulheres nesta realidade estão completamente perdidas, ou quase, viúvas querendo assumir os postos de seus falecidos maridos na política, fanáticas querendo tomar o controle da sociedade por meio da violência, guerrilheiras da Cisjordânia feministas etc, um verdadeiro pandemônio.

Neste mundo sem machos, bom, quase sem machos, porque na verdade restou o jovem Yorick e o seu macaco Ampersand. Nesta primeira edição que engloba as cinco primeiras edições de "Y", a história é basicamente Yorick querendo se encontrar com sua namoradinha que está na Austrália. Resumir a história somente a isto é um erro, contar mais é estragá-la.

A arte de "Y: O Último Homem" é de extremo bom gosto e em algumas partes simplesmente genial, como a última página dessa edição. Os desenhos de Pia Guerra me lembram muito a arte de Chris Bachalo em "Morte: O Preço da Vida".

O preço apesar de salgado é uma excelente pedida para quem gosta de uma ótima história aliada a uma ótima arte.

Nota: 93,42

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

500 Dias com Ela

(500) Days of Summer (EUA, 2009)
Duração: Aproximadamente 95 minutos
Gênero: Comédia romântica
Diretor: Marc Webb
Roteiristas: Scott Neustadter, Michael H. Weber
Elenco: Joseph Gordon-Levitt, Zooey Deschanel, Geoffrey Arend, Chloe Moretz, Matthew Gray Gubler

Tom Hansen (Joseph Gordon-Levitt) acredita no amor, Summer Finn (Zooey Deschanel) não. Ao longo de 500 dias acompanhamos a vida Tom, um jovem imbecil que busca a razão de seu namoro com a linda Summer ter ido por água abaixo.

Enquanto Tom vê sua vida e seus planos para o futuro totalmente incertos, seus amigos, em especial Rachel (Chloe Moretz), uma piveta esperta pra cacete, tentam ajudar o bunda mole com conselhos.

Comédia romântica, um pouco diferente, é o que você encontrará neste filme. Para começar o filme não é linear, ele vai e volta nos 500 dias que abrangem o relacionamento de Tom e Summer, desde o primeiro olhar, passando pelos dias felizes de casal apaixonado e chegando ao fim do relacionamento com uma interessante cena que separa realidade e ficção.

Assistindo a este filme, lembrei-me muito de “Alta Fidelidade” de Stephen Frears, pois as histórias da busca dos protagonistas pelas razões que seus relacionamentos não deram certo são parecidas.

Um ponto forte em “500 Dias com Ela” é a trilha sonora, o filme é recheado com muito The Smiths, Wolfmother, Simon & Garfunkel, Carla Bruni (sim a gostosona da França) etc, simplesmente do baralho.

Eu particularmente gostei muito do filme, inteligente, um bom roteiro, ótimas músicas, bons atores, é possível assistir tranquilamente com ou sem a sua namorada / ficante. Espero que o diretor Marc Webb faça mais filmes como este.

Nota: 91,2%

Bagdad Café

Bagdad Cafe (Alemanha Ocidental, 1987)
Duração: Aproximadamente 91 minutos
Gênero: Drama
Diretor: Percy Adlon
Roteiristas: Eleonore Adlon, Percy Adlon e Christopher Doherty
Elenco: Marianne Sägebrecht, CCH Pounder, Jack Palance, Christine Kaufmann, Monica Calhoun, Darron Flagg, George Aguilar, G. Smokey Campbell, Alan S. Craig, Apesanahkwat

Jasmin, uma alemã roliça (Marianne Sägebrecht), separa-se do marido grosseirão (Hans Stadlbauer) em plena viagem nos EUA e é abandonada, mais precisamente na famosa Rota 66 e acaba indo parar num posto-motel (motel nos EUA não serve apenas para salgar o salame) de estrada chamado Bagdad Café, lá acaba fazendo amizade com os moradores / hóspedes do local.

Uma história que fala sobre amizade é o que você encontrará neste belo drama dirigido por Percy Adlon, facilmente poderia passar em uma sessão da tarde, mesmo com as tetas de Marianne Sägebrecht saltando aos olhos de Rudi Cox (Jack Palance).

Além da bela interpretação de Marianne e Jack Palance, merece aplausos a atuação de CCH Pounder interpretando Brenda, a dona do Bagdad Café, simplesmente magnífico. A lista de pessoas que foram atingidas com sua fúria equínea não é brincadeira: o bunda mole do marido, o filho músico, a filha sem-vergonha, o funcionário vagabundo e até sobrou para a hóspede alemã em uma cena a qual Brenda quase perdendo as estribeiras em um ataque de fúria.

Acompanhando uma bela história, um ótimo elenco, não poderia faltar uma boa trilha sonora, "Calling You", a canção tema do filme é excelente, apesar de tocar inúmeras vezes, não é uma música cansativa.

Eu deveria ter assistido a este filme antes? Sem dúvida, belo exemplo de filme simples e gostoso de assitir. A versão americana possui duração menor que a versão alemã, gostaria de saber o que foi tesourado.

Nota: 89,75%

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Call of Duty 4: Modern Warfare

Call of Duty 4: Modern Warfare, 2007
Gênero: FPS (First-Person Shooter)
Plataforma degustada: Xbox 360
Desenvolvido pela: Infinity Ward
Distribuído pela: Activision

"Call of Duty 4" foi o primeiro jogo da série "Call of Duty" que não se passa durante a Segunda Guerra Mundial. A história do jogo é meio confusa pois você assume dois papéis no desenrolar da trama, mas com o desenvolvimento da história as coisas ficam menos piores, mas o interessante no FPS não é a história e sim sentar o dedo.

O jogo começa na Arábia Saudita durante um golpe militar e você faz parte das Forças Especiais Britânicas. Sua missão é trazer a paz na base do tiro, o problema é que a Rússia tá envolvida na parada e nesse embróglio todo você tem de ir atrás dos principais responsáveis da guerra civil saudita e de um terrorista russo.

Graficamente o jogo é muito bonito, as músicas, bem quais músicas? Eu nem reparei se tinha ou não, eram apenas sons de tiros para todo o lado, jogar com home theater deve ser bem mais interessante.


Item de minha coleção pessoal.

A dificuldade, bem, eu já coloquei logo no modo mais difícil, Veteran, e passei nervoso pra cacete em algumas partes, nada que o bom checkpoint salvasse minha pele. Com certeza, a missão extra, Epilogue, foi a mais trabalhosa, mas de resto o jogo foi levado sem maiores dificuldades.

O controle tem boa resposta, apesar de dar algumas travadinhas em momentos de maior tensão, no Epilogue principalmente. O detalhe que mais me desagradou são os seus companheiros de combate comandados pelo videogame, nos momentos que o fogo cruzado é intenso, nada de chegar ajuda, principalmente no episódio extra.

Nota: 70%