domingo, 31 de janeiro de 2010

Bastardos Inglórios

Bastardos Inglórios (Inglorious Basterds, EUA, Alemanha, 2009)
Duração: Aproximadamente 153 minutos
Gênero: Ação, suspense
Diretor: Quentin Tarantino
Roteirista: Quentin Tarantino
Elenco: Brad Pitt, Eli Roth, B.J. Novak, Mike Myers, Michael Fassbender, Diane Kruger, Til Schweiger, Julie Dreyfus, Christoph Waltz, Daniel Brühl, Mélanie Laurent

"Bastardos Inglórios" narra um episódio fictício da Segunda Grande Guerra onde, um grupo de militares norte-americanos, composto em sua maioria por judeus, tem a missão de provocar o terror no exército nazista. Para isto, utiliza-se de métodos bem sádicos, incluindo escalpelamento e marcas na testa, para obter sucesso.

Quentin Tarantino faz deste um de seus melhores filmes, não tão bom quanto "Pulp Fiction", mesmo assim excelente. História muito boa e a escolha de elenco excelente, onde constam nomes como Brad Pitt, Diane Kruger, Christoph Waltz e Daniel Brühl (do ótimo "Adeus Lênin").

Sem dúvida alguma, quem rouba as atenções no filme, é aquele eu já coloco como um dos maiores vilões de todos os tempos no cinema, Coronel Hanz Landa, interpretado por Christoph Waltz, em todos os momentos em que ele aparece é um espetáculo de interpretação, simplesmente fabuloso.

A curiosa presença de Eli Roth, diretor de "O Albergue" e o "O Albergue 2", como o Sargento Donny Donowitz, é bastante interessante. Sua função é esmagar a cabeça dos nazistas com um taco de beisebol. Sadismo ao extremo.

O filme inteiro é tenso, vide a cena que acontece em um bar, aonde oficiais americanos vão a um encontro de uma pessoa, eles não contavam que o local estaria repleto de alemães. Esplêndida cena.

O único revés do filme fica por conta de uma música de David Bowie contida no filme. Gosto do trabalho de Bowie, mas não achei a escolha acertada. O filme é como eu já disse um dos melhores de Quentin Tarantino, ao ver os créditos subirem, fica aquela vontade ver mais aventuras dos "Bastardos" ou ainda, mais Hanz Landa.

Nota: 99%

Gatas que valem jóia com o dedão do pé


Diane Kruger


Julie Dreyfus

E atendendo a pedido:


Mélanie Laurent

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Admirável Mundo Novo

Título: Admirável Mundo Novo (Brave New World, 1932)
Autor: Aldous Leonard Huxley
Editora: Globo
Gênero: Ficção Científica
Tradutor: Lino Vallandro e Vidal de Oliveira
Páginas: 312
Formato: 14 x 21cm
ISBN: 85-250-3327-7
Preço: R$ 13,00

Nesta obra, Aldous Huxley nos apresenta um mundo onde as pessoas são criadas geneticamente, divididas em castas de acordo com as suas funções, condicionadas psicologicamente desde pequenas para que se enquadrem às regras da sociedade, e não tenham qualquer sentimento em relação à religião, ao amor, à família e à morte.

Drogas, no livro são chamadas soma, são utilizadas para aliviar os momentos de tensão, causando ao usuário uma grande dependência. A soma é distribuída gratuitamente pelo governo e praticamente todas as pessoas da civilização a consomem.

Nesta sociedade vive Bernard Marx, incomodado com este mundo perfeito, começa a levantar uma série de questões, parte do questionamento levantado devido ao seu pensamento ser diferente dos demais de sua casta. Durante uma excursão a Malpais, uma espécie de reserva histórica, Bernard acaba conhecendo dois indivíduos, Linda e seu filho John, e decide levá-los à civilização, mais precisamente à Inglaterra.

Ao ler o livro, tive a sensação dele ser uma crítica às sociedades totalitárias, uma crítica em especial ao comunismo, pois temos referências a Karl Marx, o personagem a que me refiro é Bernard Marx, e Leon Trótsky, no livro temos Polly Trotsky. Pois se acredita que o comunismo tira a liberdade individual e a livre iniciativa das pessoas, assim como a sociedade expressa em "Admirável Mundo Novo".

O nome do processo de fertilização de embriões humanos chamado de processo Bokanovsky, processo este que gera diversos indivíduos iguais uns aos outros, uma clara referência ao modo como as lavagens cerebrais poderiam ser usadas em regimes socialistas e que faria indivíduos todos iguais. O processo é explicado detalhadamente logo no começo da história.

Uma crítica à promiscuidade defendida por Aleister Crowley foi encontrada, no meu ponto de vista, Aldous Huxley colocou em Lenina Crowne como perfeita representante da banalização do sexo. Em outra passagem da história, uma das brincadeiras infantis é o despertar da sexualidade.

Na contramão desta sociedade está a figura de John, chamado pejorativamente no livro de "Sr. Selvagem", não aceito na sociedade de Malpais e também não aceito na Inglaterra. John seria uma mescla do indígena com o homem da civilização contemporânea, não todos obviamente, monogâmico, religioso e moralista.

O deus da civilização deste livro foi trocado ora por Ford, referência a Henry Ford e devido a forma como revolucionou a construção de automóveis ao adotar a Linha de Montagem, ora por Freud, devido a associação entre a Psicanálise Freudiana e o condicionamento ao qual são submetidas as pessoas da civilização.

É fato que "Admirável Mundo Novo" tem inspirado diversas obras da cultura pop, seja no cinema ("Equilibrium", "Matrix e "O Demolidor") e na música ("Brave New World", disco da banda inglesa Iron Maiden), acredito que estejamos longe de ter uma sociedade nos moldes da relatada na obra, porém, fazendo um paralelo com nossa atual sociedade, apesar de nós brasileiros não vivermos em uma sociedade totalitária, nossos jovens são condicionados precocemente ao sexo, devido a exaustiva transmissão de programas que transbordam sexualidade e a facilidade de procurar na internet sites relacionados ao tema.

Em alguns países, o aumento do número de ateus tem aumentado, a fé tem dado lugar às explicações científicas. A clonagem humana, teoricamente, é possível de ser feita (se já não foi realizada), um passo para a bokanovskização? Profecias de Aldous Huxley? Acredito que não em sua totalidade, pois as tendências que o mundo à época em que o livro foi escrito foi retratado brilhantemente pelo escritor, infelizmente, em parte o autor tem acertado em suas previsões.

Nota: 100%

Links Interessantes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Admir%C3%A1vel_Mundo_Novo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sigmund_Freud
http://en.wikipedia.org/wiki/Bokanovsky's_process
http://pt.wikipedia.org/wiki/Comunismo

domingo, 10 de janeiro de 2010

Fly Me to the Moon

Estava hoje escutando uma música de um disco de Itsuki Hiroshi, meu sogro havia colocado no som do carro, e me deparei com uma música que havia ouvido anteriormente em algum lugar, daí lembrei, a música em questão é o tema de "Bayonetta", "Fly Me to the Moon".

Pesquisando no Wikipedia, acabo descobrindo que a música é de 1954, seu autor é Bart Howard, muitas versões dela foram gravadas, além das versões citadas de Itsuki Hiroshi e de "Bayonetta", outros artistas que gravaram sua versão para a música foram Frank Sinatra, Tony Bennett e Utada Hikaru.

A música também foi utilizada no tema de encerramento do anime "Evangelion". A cantora Helena Noguerra, que interpreta a música tema de Bayonetta, tem ascendência portuguesa, procure músicas dela, há pelo menos uma na língua de nossos patrícios.

Infelizmente não consegui achar a versão original e nem covers metal, então seguem algumas versões que eu gostei.


Paul Gilbert


Utada Hikaru


Helena Noguerra


Kibi Hideshi

E atendendo a pedido.


Megumi Hayashibara


Frank Sinatra e Tom Jobim

Fontes de pesquisa:
Wikipedia
Platinum Games

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Arrasta-me para o inferno

Arrasta-me para o inferno (Drag Me to Hell, EUA, 2009)
Duração: Aproximadamente 99 minutos
Gênero: Terror, Comédia
Diretor: Sam Raimi
Roteirista: Sam Raimi, Ivan Raimi
Elenco: Alison Lohman, Justin Long, David Paymer, Adriana Barraza, Chelcie Ross, Lorna Raver, Bojana Novakovic

Christine Brown (Alison Lohman) trabalha em um banco e para conseguir uma promoção, nega um pedido de extensão de empréstimo para Sylvia Ganush (Lorna Raver), uma velha cigana. Inocente Christine, este pequeno ato resultaria em uma maldição colocada pela senhora Ganush, maldição a qual pode lhe custar algo mais que a vida.

Depois de três filmes do Homem-Aranha, Sam Raimi volta a dirigir um gênero de filme pelo qual grande sucesso obteve êxito. Sem dúvida um belo filme de terror com pitadas de humor, calcado no que fora feito de "A Morte do Demônio" um grande sucesso seu.

Lorna Raver rouba a cena no papel da velha Sylvia Ganush esteja viva ou morta, é na certa um festival de momentos escatologicamente memoráveis. Alison Lohman está deliciosamente sádica e maligna no filme, mal parece uma indefesa bancária.

Um detalhe curioso notado no filme é o número de membros da família Raimi presentes. A começar pelo irmão, Ivan Raimi, trabalhando com Sam no roteiro assim como trabalharam juntos em "Darkman" e em "Uma Noite Alucinante 3 - A Morte do Demônio".

Temos ainda Ted Raimi, irmão caçula de Sam, fazendo uma ponta, e ainda três dos cinco filhos de Sam, Emma, Henry e Lorne, que já haviam aparecido em "Homem Aranha 3". Nepotismo do bem este. Engraçado, neste filme não ter a aparição de Bruce Campbell.

Enfim, tu procuras um filme de terror nos moldes do que foi feito de melhor na década de 1980? "Arrasta-me para o Inferno" é minha sugestão.

Nota: 95%

Gatas que valem jóia com o dedão do pé


Alison Lohman - pagando um semi peitinho


Bojana Novakovic - faz o papel da sobrinha de Sylvia Ganush

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Mera coincidência...

Caçando quadrinhos novos para ler, deparei-me com a edição 96 da "Marvel Millenium".


Marvel Millenium nº 96

Eu tive um deja vu, comecei a vasculhar em minha memória e achei esta ilustração de capa da Captain America Annual nº 8.


Captain America Annual nº 8

Não cheguei a ler a Marvel Millenium ou pesquisar sobre a nova ilustração. Pode ser que haja uma explicação para esta mera coincidência...

... ou falta de inspiração.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

A Era do Gelo 3

A Era do Gelo 3 (Ice Age: Dawn of the Dinosaurs, EUA, 2009)
Duração: Aproximadamente 96 minutos
Gênero: Comédia, Ação
Diretor: Carlos Saldanha
Roteirista: Peter Ackerman, Michael Berg, Yoni Brenner, Jason Carter Eaton, Mike Reiss
Versão original: Chris Wedge, Denis Leary, Drea de Matteo, John Leguizamo, Queen Latifah, Ray Romano
Versão brasileira: Diego Vilela, Tadeu Mello, Márcio Garcia, Claudia Jimenez

Manny e Ellie estão aguardando a chegada de seu filho e fazem todos os preparativos. Diego sente que está "amolecendo" e fica em dúvida se deve permanecer junto a seus amigos. Sid continua a fazer as cagadas de sempre, desta vez ele resolve adotar 3 filhotes de tiranossauro e quando a mamãe tiranossauro resolve aparecer, acaba levando-o junto com os filhotes para uma região habitada por dinossauros.

Manny, Ellie, Diego, Eddie e Crash, partem em missão de resgate e conhecem Buck, uma doninha pra lá de afetada. Scrat vai de tabela com o grupo e acaba conhecendo Scratita, Scrat fica em um difícil dilema, garota ou noz, qual deve escolher? O grupo se depara com terríveis criaturas para ajudar seu companheiro de aventuras.

Dos três filmes da série lançados até agora, "A Era do Gelo 3" é o mais fraco, apesar de ser divertido. É fraco não por falta de ação ou cenas engraçadas, mas pela ausência de novidades. A profundidade dada graças ao efeito 3d foi uma novidade para o filme, mas não o bastante para dizer que é o melhor da série.

Tecnicamente primoroso, porém, com o trio principal desgastado depois de dois filmes, é notável a presença maior de Scrat. Mas a exposição exagerada com a inclusão de Scratita causou-me certa decepção e a participação de Eddie e Crash não é tão boa quanto no segundo filme.

Sid neste filme consegue se tornar insuportavelmente irritante, assim como Diego com sua crise de identidade. Sinceramente, o trailer do filme, exaustivamente veiculado na televisão, resume a maioria das cenas engraçadas. No filme onde há filhotes de dinossauros e a cria de Manny e Ellie, quem roubou a cena em "A Era do Gelo 3" foi sem dúvida Buck.

Nota: 65%

A Proposta

A Proposta (The Proposal, EUA, 2009)
Duração: Aproximadamente 108 minutos
Gênero: Comédia Romântica
Diretor: Anne Fletcher
Roteirista: Pete Chiarelli
Elenco: Sandra Bullock, Ryan Reynolds, Mary Steenburgen, Craig T. Nelson, Betty White, Denis O'Hare, Malin Akerman, Oscar Nuñez, Aasif Mandvi

Margaret (Sandra Bullock) é uma chefa casca grossa e inferniza a vida das pessoas no escritório, não por ser mau caráter, mas devido ao seu profissionalismo que acaba exigindo o mesmo desempenho de seus subordinados. Seu assistente Andrew (Ryan Reynolds) é quem mais sofre. Certo dia, Margaret fica sabendo que pode ser deportada dos EUA, pois é canadense e não tem o Green Card.

Para evitar que isto aconteça, Margaret propõe a Andrew um casamento arranjado para que consiga o tão sonhado Green Card. A partir daí, Margaret começa a conhecer a vida do seu futuro esposo e aos poucos o coração de gelo vai se rendendo aos encantos de Andrew e sua família.

A maioria das comédias, românticas inclusive, é previsível e "A Proposta" não poderia deixar de ser diferente, sempre o mesmo esquema, no começo muita risada com as situações engraçadas e no 1/3 restante do filme um drama e o tão aguardado final feliz.

Apesar do festival de situações clichês, o charme do filme está no elenco, Sandra Bullock em uma cena excelente, nua e com um belíssimo corpo nos seus mais de 40 anos, temos ainda Betty White, que interpreta a vovó Annie e rouba quase todas as cenas. E não posso deixar de citar a belíssima Malin Akerman.

Além delas, temos ainda Ramone (Oscar Nuñez), praticamente um faz tudo que arranca boas risadas na maioria das cenas em que aparece. Ryan Reynolds? Apenas correto. Enfim, quer um filme com um bom astral para assistir com a namorada? Pegue este filme, é para assistir descompromissadamente.

Nota: 70%

Gatas que merecem jóia com os dedões dos pés


Sandra Bullock


Malin Akerman

domingo, 3 de janeiro de 2010

O Vôo da Fênix

O Vôo da Fênix (The Flight of the Phoenix, EUA, 2004)
Duração: Aproximadamente 112 minutos
Gênero: Ação
Diretor: John Moore
Roteirista: Scott Frank e Edward Burns
Elenco: Dennis Quaid, Tyrese Gibson, Giovanni Ribisi, Miranda Otto, Tony Curran, Sticky Fingaz, Jacob Vargas, Hugh Laurie, Jared Padalecki

Baseado na obra de Elleston Trevor e no roteiro de Lukas Heller, "O Vôo da Fênix" é uma refilmagem do filme lançado em 1965. O capitão Frank Tomas (Dennis Quaid) e seu co-piloto A.J. (Tyrese Gibson) são encarregados de levar trabalhadores de uma usina petrolífera na Mongólia, que acabara de ser desativada, até Pequim.

Porém, devido a uma fortíssima tempestade de areia, Frank é obrigado a fazer um pouso de emergência no deserto de Gobi. As chances de sobrevivência naquele hostil lugar são mínimas, pois falta água, comida e ainda há saqueadores na região. A solução encontrada por um dos sobreviventes, Elliot (Giovanni Ribisi), é construir um novo avião a partir dos destroços do C-119 Flying Boxcar.

Uma questão totalmente desinteressante levantada por mim é, sobre quem é realmente o "vilão" do filme, fora o deserto e os saqueadores e contrabandistas, se é o capitão Frank, devido o seu orgulho, ou Elliot, devido a sua arrogância?

Por falar em elenco, no filme temos rostos bem conhecidos, Jared Padalecki, o Sam Winchester do seriado "Sobrenatural" e Hugh Laurie, o doutor House do seriado homônimo. Além deles temos a gatinha Miranda Otto, a única presença feminina no longa, ela havia interpretado Eowyn em "Senhor dos Anéis - As Duas Torres" e em "O Retorno do Rei".

Enfim, é um filme para assistir descompromissadamente por não ser longo. Eu gostei do longa e fiquei com uma dúvida em uma parte, não que interferisse na continuidade da história, mas foi algo um tanto absurdo. As cenas deletadas e estendidas complementam bem o filme.

Nota: 70%

Gata que merece jóia com o dedão do pé


Miranda Otto

sábado, 2 de janeiro de 2010

A Casa do Espanto II

A Casa do Espanto II (House II: The Second Story, EUA, 1987)
Duração: Aproximadamente 88 minutos
Gênero: Terror, Comédia
Diretor: Ethan Wiley
Roteirista: Ethan Wiley
Elenco: Arye Gross, Jonathan Stark, Royal Dano, Bill Maher, Lar Park-Lincoln, Amy Yasbeck, Devin DeVasquez, John Ratzenberger

Jesse (Arye Gross) herda a casa a qual pertencera a seus pais. Pais estes que foram misteriosamente mortos há 20 anos. Jesse é um pesquisador e por acaso acaba "ressuscitando" um antepassado, Gramps (Royal Dano) que possui ligação com um estranho crânio de cristal.

Os problemas começam quando personagens de diversas épocas da história começam a surgir na casa atrás do misterioso crânio e cabe ao jovem Jesse e seu amigo Charlie (Jonathan Stark) recuperar o artefato através das eras.

Se em "A Casa do Espanto" a história era de terror com humor, nesta continuação a comédia toma conta de vez. É um filme que não dá para levar a sério, homens da caverna convivendo com dinossauros, um eletricista aventureiro (John Ratzenberger) e tudo isso abrindo portas e paredes da casa, uma versão parodiada de "Indiana Jones".

O filme, até a aparição do velho Gramps, é interessante, mas a partir daí o filme degringola de vez. Ao contrário do filme anterior, onde temos criaturas interessantes, aqui temos um cão lesma de nome Bippy e um filhote de pterodátilo. O final do filme merece um parágrafo a parte.


Isso lá são monstros que fazem juz ao nome "A Casa do Espanto"?

O final do filme é um lixo, assim como o resto do filme. Passe longe, a não ser que você seja masoquista e goste de filmes de terror e comédia ruins. A única coisa que não torna o filme uma perda total é a presença da voluptuosa Devin DeVasquez.

Nota: 1%

Gata que merece jóia com o dedão do pé


Devin DeVasquez

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

A Casa do Espanto

A Casa do Espanto (House, EUA, 1986)
Duração: Aproximadamente 93 minutos
Gênero: Terror, Comédia
Diretor: Steve Miner
Roteirista: Fred Dekker, Ethan Wiley
Elenco: William Katt, George Wendt, Richard Moll, Kay Lenz, Mary Stavin, Michael Ensign, Erik Silver e Mark Silver, Susan French, Alan Autry, Steven Williams, James Calvert, Mindy Sterling, Jayson Kane, Billy Beck, Bill McLean, Steve Susskind, Robert Joseph

Roger Cobb (William Katt) é um famoso escritor que vive atormentado por ter perdido seu filho, Jimmy (Erik Silver e Mark Silver), de maneira misteriosa e acabou tendo sua vida pessoal arruinada, inclusive se separando de sua mulher Sandy (Kay Lenz). Para recomeçar sua vida, Roger decide ir morar na casa de sua falecida tia (Susan French) e lá começa a escrever um livro sobre sua experiência durante a Guerra do Vietnã.

Misturar filmes de terror com comédia é perigoso quando a premissa é fazer com que o filme seja levado a sério, no caso de "A Casa do Espanto" não se pode levar a sério. Na época, o filme foi bem divulgado, pois trazia como diretor, Steve Miner, que havia dirigido "Sexta Feira 13" partes 2 e 3. O roteiro ficou a cargo de Freddy Dekker, que posteriormente, realizou o tenebroso "Robocop 3".

O filme lembra o clássico de Sam Raimi, "A Morte do Demônio", mas é infinitamente inferior. Há alguns interessantes monstros como uma bruxa a qual Sandy se transforma, um gigante monstro chamado de "Demônio da Guerra" e um demônio alado.


Saca só os monstros. Legais não?

Harold Gorton (George Wendt) é o vizinho pentelho que dá o tom cômico ao filme, a cena em que o Demônio da Guerra aparece na frente dele é engraçada, pelo menos eu achei. Tanya (Mary Stavin) faz a vizinha gostosa, a cena em que ela deixa o filho Robert (Robert Joseph) é muito boa também.

"A Casa do Espanto" é um filme razoável. As cenas que reproduzem a Guerra do Vietnã são bem fraquinhas, vale mais a pena mesmo para ver os monstros e a cena de Mary Stavin usando a piscina de Roger. E só.

Nota: 55%

Gatas que valem jóia com o dedão do pé


Kay Lenz


Mary Stavin