domingo, 19 de abril de 2009

X-Men - O Confronto Final (X-Men: The Last Stand, 2006)

O diretor Brett Ratner (A Hora do Rush 1, 2 e 3) continua o trabalho que Bryan Singer havia começado, ou seja, a terceira parte dos filmes dos X-Men começa sob contexto do final do filme anterior.

Um grupo de pesquisadores, financiados por Warren Worthington II, pai do Arcanjo, encontra uma cura para os mutantes, uma vez que algumas pessoas consideram o mutante um ser doente. Obviamente que a comunidade mutante fica em polvorosa, principalmente a ala mais radical encabeçada pelo Magneto (Ian McKellen).

Nesse conturbado período, Jean Grey (Famke Janssen) ressuscita, agora não mais como a Garota Marvel, mas sim como Fênix, uma mutante com poderes infinitamente superiores a qualquer outro ser, nos quadrinhos a Fênix é uma entidade cósmica.

Agora Charles Xavier (Patrick Stewart) e Erik Lehnsheer, o Magneto, querem Fênix ao seu lado. Professor Xavier quer controlar o poder da Fênix para que ela não machuque ninguém, uma vez que é um poder quase incontrolável, por sua vez, Magneto quer fazer uso dos poderes da Fênix.

O longa dá maior espaço a Wolverine (Hugh Jackman) e a Tempestade (Halle Barry). É tanto mutante que acabaram fazendo umas bobagem no roteiro - escrito por Simon Kinberg e Zak Penn (X2) - como o fato de Cain Marko, o Fanático, ser tratado como mutante, o que não é verdade e além disso, não há qualquer menção do Fanático ser meio irmão do Professor X.

Aparece no longa também um mutante com os poderes da Medula - arrancar os ossos e usa-los como arma - nos quadrinhos, Medula é uma garota. Ainda marcam presença o Fera, Arcanjo, Madox, Colossus, Kitty Pryde, Psylocke, Jubileu, Callisto entre muitos outros, alguns bem aproveitados, outros nem tanto.

Apesar de não ler X-Men desde a Era do Apocalipse, retomei agora com O Complexo de Messias, X-Men - O Confronto Final está longe de ser um filme ruim, porém, com tantos mutantes com ótimo potencial de aproveitamento, é impossível fazer um longa metragem de tão curta duração que agrade 100%.

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O Justiceiro - Zona de Guerra (The Punisher 2: Zone War, 2009)

A primeira adaptação de O Justiceiro para o cinema foi em 1989, teve Dolph Lundgren no papel de Frank Castle. O filme não é ruim, mas estava aquém do que o fã de quadrinhos estava acostumado a ver nas HQs, morte e sangue.

A segunda adaptação viria em 2004, quem assumiria o papel de Frank Castle desta vez é Thomas Jane. O filme também não é ruim, ele é melhor que o primeiro, mas faltava alguma coisa. Não sei se era o John Travolta que estava deslocado como vilão, enfim, apesar de não ser ruim, alguma coisa não funcionou.

Nesta terceira tentativa de adaptação, o papel de Frank Castle foi parar nas mãos de Ray Stevenson, é O Justiceiro em pessoa, cara de mal e violento pacas. O roteiro foi escrito por Nick Santora (Prison Break, Law & Order, entre outros), Art Marcum e Matt Holloway. A direção ficou por conta da diretora Lexi Alexander (Hooligans).

Devo dizer que o filme é aquilo o que eu lia nos quadrinhos, não cheguei a acompanhar a fase escrita por Garth Ennis - sim, perdi uma das melhores fases de O Justiceiro, mas um dia corro atrás do prejuízo. O longa metragem não fica naquele “embromation” que todo mundo já está cansado de ver nos dois filmes anteriores de O Justiceiro que é o assassinato da família de Frank Castle no Central Park.

O Justiceiro já começa fazendo juz a seu nome, lógico que para o ponto de vista de um cara frio e calculista que não deve satisfações a ninguém, mata antes e pergunta depois, se o cara sobreviver mata de vez. Aliás, o filme todo é violento, parece até um filme do Quentin Tarantino ou do Robert Rodriguez.

Nos longas anteriores de O Justiceiro careciam de um vilão e desta vez trouxeram um grande vilão, o Retalho. No filme conta como o mafioso outrora conhecido como Billy Russoti, ficou tão feio. Apesar, de o Retalho estar bem caricato, assim como o irmão dele, interpretado por Doug Hutchison (para mim foi uma surpresa, só tinha visto-o como o guarda bichinha de À Espera de Um Milagre), não comprometem o filme. Até o Micro, o cara que fornece as armas para Frank, dá as caras no filme.


Julie Benz interpreta a viúva de uma vítima de O Justiceiro: I’m burning! Smack, smack.

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sábado, 18 de abril de 2009

Vick Cristina Barcelona (2008)

Para gostar de filmes de Wood Allen você tem que ter certa dose de paciência. É ame-o ou odeie-o, com este filme não é diferente. Confesso que comecei a me interessar pelos filmes de Wood Allen com Match Point (2005), filme o qual achei fodástico, mas com Scoop (2006) não foi tão fodástico assim, não é ruim, mas não me empolgou.

É certo que peguei esse filme “Vick Cristina Barcelona” na locadora por acaso, nem sabia que era de Wood Allen, se eu não tivesse lido no início do filme, durante os créditos, o seu nome eu nem colocaria muito peso à trama excetuando-se talvez pela presença da belíssima Scarlett Johanson (I’m burning! Smack, smack.).

O filme se inicia narrando a viagem de Vick (Rebecca Hall) e Cristina (Scarlett Johanson) à Barcelona. As duas se hospedam na casa de uma tia de Vick e lá vão as duas se divertirem em Barcelona até que um dia, as duas conhecem Juan Antonio Gonzalo (Javier Bardem), homem o qual irá mexer com os sentimentos das duas.

Com esta premissa simples o longa metragem aborda questões as quais eu apontaria estas:
- Vale a pena sacrificar um relacionamento seguro por uma louca paixão?
- É possível levar um ménage trois por quanto tempo? No caso do filme duas mulheres bissexuais e um homem heterossexual.
- Um relacionamento de muitos anos pode ser mantido tendo um caso extraconjugal ou uma paixão por outra pessoa?

Em relação aos atores, todos estão ótimos, Scarlett Johanson, Rebecca Hall, Javier Bardem, Chris Messina, entre outros, mas, com certeza, quando Penélope Cruz aparece, ela rouba a cena, interpretando uma artista plástica muito, mas extremamente passional.

As paisagens espanholas são bastante bucólicas, a arquitetura de Antoni Gaudí e obras de Joan Miró. A trilha sonora do filme também é muito agradável. De 0 a 100, daria uns 75.


Penélope Cruz, Scarlett Johanson e Rebecca Hall: I’m burning! Smack, smack.

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Presságio (Knowing - 2009)

John Koestler (Nicolas Cage) é um pesquisador do M.I.T. (Massachusetts Institute of Technology – Instituto de Tecnologia de Massachusetts) atormentado pela perda da esposa em um trágico acidente. John, alcoolatra cachaceiro que enche a cachola de uísque, tem um filho, Caleb, e certo dia durante uma festividade escolar, uma cápsula do tempo é retirada do solo do colégio após um longo período.

Nesta cápsula do tempo há inúmeros trabalhos feitos pelas crianças, que hoje são verdadeiros maracujás de gaveta, e dentre esses trabalhos, a arte que o pequeno Caleb recebe é uma folha com inúmeros números, muito enigmáticos. Trabalho numérico este que foi obra de Lucinda Embry, uma garotinha meio estranha, parecida com a personagem Carrie de Stephen King.

Durante seu período de bebedeira noturna, John, muito louco da cabeça devido à água que passarinho não bebe, pega a folha que o pequeno Caleb havia surrupiado da festividade e sabe-se lá porque, começa a encontrar padrões em meio ao emaranhado de números. Estes padrões revelam datas que supostamente são de grandes catástrofes e revelam ainda o número de vítimas.

A partir daí o filme vira um misto de ficção científica, suspense, terror e ação. O filme é brilhantemente conduzido por Alex Proyas, diretor que havia dirigido “Eu Robô” e “O Corvo”. O roteiro de Ryne Douglas Pearson, Juliet Snowden e Stiles White possui alguns furos, mas no geral é bastante satisfatório.

Em relação aos atores, Nicolas Cage cumpre bem o seu papel, o guri que interpreta Caleb (Chandler Canterbury) não é nenhum Haley Joel Osment, mas trabalha bem. Rose Byrne interpreta a filha de Lucinda, no longa metragem ela está bem deslocada, interpreta uma mãe extremamente neurótica, tinha que levar umas bordoadas para se acalmar. Lara Robinson é a garotinha que faz papel duplo no filme, a de Lucinda pequena e a da filha de Rose Byrne.

Como dito anteriormente, o roteiro possui furos, mas o que surpreende mesmo são os efeitos especiais, dizer quais são é fácil, o legal mesmo é sentar a bundinha na poltrona de um bom cinema e se maravilhar com as catástrofes, maravilhar no sentido de apreciar o quão bem feito foram feitas as cenas. De 0 a 100, diria que o filme é 80!


Rose Byrne: No filme ela não está tão boa. I'm burning! Smack, smack.

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segunda-feira, 6 de abril de 2009

Dragon Ball Kai

Para quem não sabe, Dragon Ball Kai é o Dragon Ball Z em High Definition (HD), com uma remasterização do anime original, maior aproximação a saga Dragon Ball Z do mangá, redublagem e abertura / encerramento novos.

Segue abaixo a nova abertura.