quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Bullet Soul para Xbox 360

Aproveitando para dar uma notícia velha, não é nenhuma novidade que a 5pb irá lançar um novo shmup chamado Bullet Soul para o Xbox 360. Aproveitando o ensejo, segue abaixo o filme exibido durante os dias 16 a 19 de setembro deste ano na Tokyo Game Show.


Fonte: Famitsu

Seisou Kouki Strania para XBLA

A Grev irá lançar um novo shmup para XBLA chamado Seisou Kouki Strania, conforme notícia dada na revista japonesa Famitsu. A previsão do lançamento é na primavera de 2011 no Hemisfério Norte.


Fonte: Japhei Game News

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Trouble Witches Neo para XBLA

A SNK Playmore anunciou a versão de Trouble Witches Neo para XBLA, desenvolvida para a placa de arcade Taito Type X, esta versão contará com uma personagem exclusiva totalizando oito e custará 800 MS Points (Microsoft Points).


Trouble Witches é um shmup desenvolvido pela Studio Siesta, começou como um doujin shmup e tornou-se um grande sucesso ganhando versão arcade.

Fonte: Japhei Game News, SNK Playmore

Radirgy Noir Massive para Xbox 360

Radirgy Noir Massive está programado para sair dia 28 deste mês. Desenvolvido pela Milestone, Radirgy Noir já saíra para Nintendo Wii, nesta versão para o console da Microsoft os gráficos serão em HD, novos modos online, galeria de imagens entre outras coisas.

Radirgy é uma série que já teve versões para Dreamcast, Playstation 2, Game Cube e Wii.


O preço sugerido é de aproximadamente US$ 80.00.

Fonte: Kotaku

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Do-Don-Pachi Dai-Fukkatsu Ver 1.5 pré venda

Dia 25 de novembro próximo está programado o lançamento de Do-Don-Pachi Dai-Fukkatsu Ver 1.5 para o Xbox 360, mas quem quiser fazer a pré-compra poderá efetuar na Cave Game Goods Online Shop no dia 29 de outubro em horários pré-definidos.

Quem fizer esta pré-compra no site receberá brindes exclusivos, um cartão telefônico e um toresetsu (card de instruções) ambas com desenhos de Kouji Ogata.

Conteúdo da edição limitada sem contar o jogo.


Caixa da edição limitada com ilustração de Kouji Ogata.


Trilha sonora com arranjos especiais e exclusivo DLC card para Do-Don-Pachi Dai-Fukkatsu Ver 1.51.


Cartão e toresetsu exclusivos para pré-compras.


Está disponível na Cave Game Goods Online Shop estes outros itens.


Case para iPhone.


Bandage.


OST de Do-Don-Pachi Dai-Fukkatsu.


OST de Do-Don-Pachi Dai-Fukkatsu Black Label.


Camiseta.


Adesivo.


DVD oficial.


Copo de aço inoxidável prata.


Copo de aço inoxidável preto.

Fonte: Famitsu, Cave Game Goods Online Shop

Do-Don-Pachi Dai-Fukkatsu

Saíram algumas atualizações para a versão de Do-Don-Pachi Dai-Fukkatsu para iPhone, iPod Touch e iPad, entre elas a inclusão de BGM e a história da série.


Fonte: Famitsu

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Omega Five para Nintendo 3DS


O ainda não lançado Nintendo 3DS terá jogos da Hudson entre eles Omega Five, um shmup desenvolvido pela Natsume (Abadox, Final Mission).


Omega Five foi lançado originalmente para a Xbox Live Arcade.

Fonte: Kotaku

Ikaruga Model Kit

É rapaziada, para quem gosta de model kit, tem esta belezura de Ikaruga para montar.




Pintado com esmero, ela pode ficar assim.












Pesquisando no Yahoo Auction Japan, o kit desmontado sai 6000 ienes sem contar o frete, o que dá em torno de 123 reais (cotação do dia 15).

Fontes: Kotaku e Yahoo Auction Japan

sábado, 16 de outubro de 2010

O Lutador

O Lutador (The Wrestler, EUA, 2008)
Duração: Aproximadamente 109 minutos
Gênero: Ação, Drama
Diretor: Darren Aronofsky
Roteirista: Robert D. Siegel
Elenco: Mickey Rourke, Marisa Tomei, Evan Rachel Wood, Mark Margolis, Todd Barry, Wass Stevens, Judah Friedlander, Ernest Miller, Dylan Keith Summers, Tommy Farra, Mike Miller, Marcia Jean Kurtz, John D'Leo, Ajay Naidu, Gregg Bello
Como é?

Randy "The Ram" Robinson (Mickey Rourke) é um lutador de luta livre, outrora muito famoso durante os anos 80, 20 anos depois se encontra com diversos problemas, entre eles financeiros, de saúde e familiares. Para se manter, alia a profissão de lutador com outros pequenos serviços, porém, o futuro lhe reserva a chance de corrigir os erros cometidos no passado.

E?

Em O Lutador, há um interessante paralelo entre a vida do personagem Randy e do ator Mickey Rourke, ambos tiveram um período de vacas gordas e depois um longo período de vacas magras. Mickey Rourke se entrega de corpo e alma ao personagem lutador, uma grande atuação, mas que infelizmente não lhe rendeu um merecido Oscar.

Outra grande atuação é a de Marisa Tomei no papel da stripper Cassidy, então com pouco mais de quarenta anos, apresentou-se em excelente forma física, mas não que sua atuação resumisse apenas a rebolar e mostrar seus peitos. A atuação rendeu à atriz a chance de ganhar um segundo Oscar, o primeiro Oscar foi de melhor atriz coadjuvante em Meu Primo Vinny, mas não levou.

Se a relação entre "The Ram" e Cassidy não deslancha, a relação entre pai e filha é muito pior. Pai ausente, praticamente viveu boa parte de sua vida afastado da filha, Stephanie (Evan Rachel Wood). Randy tenta aos poucos, com a filha já crescida, fazer uma reaproximação e reconquistar sua confiança.

Imagine uma linha reta para representar a vida do problemático Randy, em um ponto na extremidade da linha há a família, no outro ponto extremo há a luta livre e entre os pontos extremos há um ponto solto que representa Randy. Ele fica oscilando ora para um lado e ora para outro.

Uma característica crucial em O Lutador, é o fato de remeter constantemente aos anos 80, dizendo que a época era muito mais divertida, seja através da excelente trilha sonora ou em pequenos detalhes nas cenas. O próprio "The Ram" é um personagem que está preso ao passado, por exemplo há uma cena do filme em que Randy está com um amiguinho, uma criança do bairro, jogando um fictício The Wrestler em um NES.

Vale a pena?

Há três motivos para você assistir a este filme, o primeiro é se você é fã do saudoso Telecatch, WWE ou qualquer outro tipo de luta encenada, as lutas são maravilhosas. O segundo motivo é se você viveu nos anos 80 ou se interessa pelo período. O terceiro motivo é se você gosta de dramas familiares com profundidade, personagens tridimensionais, não há como não se emocionar com a história de Randy "The Ram" Robinson.

Nota: 100%

Gatas que valem um jóia com o dedão do pé

Marisa Tomei

Evan Rachel Wood

Andrea Langi

Erika Smith

Anna Karin Eskilsson

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Guwange para Xbox Live

É rapaziada, Guwange, jogo desenvolvido pela Cave em 1999 sairá da obscuridade MAMEística e figurará como jogo downloadável apenas para o console da Microsoft.

Segundo o site Kotaku, haverá três modos de jogos, arcade, arrange e uma nova versão blue.

Particularmente, Guwange é uma obra-prima da Cave e um dos meus shmups preferidos.

 
Eita jogo bom!

Fonte: Kotaku

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Apocalypse Now

Apocalypse Now (EUA, 1979)
Duração: Aproximadamente 155 minutos
Gênero: Drama, Guerra
Diretor: Francis Ford Coppola
Roteirista: Francis Ford Coppola, John Milius, Joseph Conrad (livro)
Elenco: Marlon Brando, Martin Sheen, Robert Duvall, Frederic Forrest, Sam Bottoms, Laurence Fishburne, Albert Hall, Harrison Ford, Dennis Hopper, G.D. Spradlin, Jerry Ziesmer, Scott Glenn, Bo Byers, James Keane, Kerry Rossall, Ron McQueen, Tom Mason, Cynthia Wood, Colleen Camp, Linda Carpenter, Jack Thibeau, Glenn Walken, George Cantero, Damien Leake, Herb Rice, William Upton, Larry Carney, Marc Coppola, Daniel Kiewit, Father Elias, Bill Graham, Hattie James, Jerry Ross, Dick White, Christian Marquand, Aurore Clément, Michel Pitton, Franck Villard, David Olivier, Chrystel Le Pelletier, Robert Julian, Yvon LeSeaux, Roman Coppola, Gian-Carlo Coppola, Henri Sadardeil, Gilbert Renkens, Don Gordon Bell, Francis Ford Coppola, R. Lee Ermey, Jim Gaines, Evan A. Lottman, Nick Nicholson, Linn Phillips III, Pierre Segui, Vittorio Storaro, Henry Strzalkowski, Lonnie "Lono" Woodley

Como é?

Durante a Guerra do Vietnã, o capitão Benjamin Willard (Martin Sheen) recebe a missão de matar o coronel Walter Kurtz (Marlon Brando) que enlouquecera e criara um mundo paralelo em plena selva. Durante sua missão, o capitão Willard começa a questionar quais as razões que levaram o coronel Kurtz a deserdar e coloca a sua própria convicção em jogo.

E?

Obra-prima de Francis Ford Coppola, baseado no romance O Coração das Trevas de Joseph Conrad com roteiro de John Millius e do próprio Coppola, foi um filme que teve diversos problemas, troca de atores e equipe, atrasos nas filmagens, locações nas Filipinas que foram devastadas por tufões e Martin Sheen tendo um ataque cardíaco.

Fatos estes que contribuíram para alimentar toda a mítica em torno do filme, ora com passagens mais calmas, em outros momentos uma puta loucura, o filme é uma montanha russa desenfreada até o aparecimento do coronel Kurtz, praticamente um Darth Vader, um aterrorizante Marlon Brando, cuja apenas a presença é a encarnação do próprio mal.

Diversos atores conhecidos trabalharam em Apocalypse Now, a maioria fazendo pontas, um magricelo Harrison Ford, um louco Robert Duvall, Albert Hall, Laurence Fishburne, na época creditado como Larry Fishburne, e o mais louco de todos, Dennis Hopper, que vinha em maré baixa, bêbado e drogado, uma oportunidade em contracenar com Marlon Brando, mas simplesmente não há uma cena dos dois atuando juntos simplesmente porque Brando odiava Hopper.

Vale a pena?

Está entre os melhores filmes de guerra já concebidos, tratado de forma realista, diversos momentos memoráveis, uma viagem alucinógena regada a muita droga que quase destruiu a carreira de Francis Ford Coppola, diz Peter Biskind no livro Como a geração sexo-drogas-e-rock'n'roll salvou Hollywood que o coronel Kurtz seria a encarnação de Coppola nas telas.

Nota: 90%

Gatas que valem um jóia com o dedão do pé


Cynthia Wood


Colleen Camp


Linda Carpenter (Linda Beatty na época do ensaio da Playboy)

À Meia-Noite Levarei Sua Alma

À Meia-Noite Levarei Sua Alma (Brasil, 1964)
Duração: Aproximadamente 81 minutos
Gênero: Horror
Diretor: José Mojica Marins
Roteirista: José Mojica Marins, Magda Mei, Waldomiro França, Rubens F. Luchetti (argumento)
Elenco: José Mojica Marins, Magda Mei, Nivaldo de Lima, Ilídio Martins, Valéria Vasquez, Arildo Lima, Vânia Rangel, Graveto, Robinson Aielo, Avelino Marins, Laércio Laurelli, Mário Lima, Antônio Marins, Arildo Iruam, Geraldo Bueno, Genésio Carvalho, Eucaris Morais, Oscar Morais

Como é?

O terrível agente funerário Zé do Caixão (José Mojica Marins), odiado e temido pelos moradores de um vilarejo, é obcecado pela ideia de ter um herdeiro perfeito para que possa perpetuar seu sangue e para isso, procura a mulher ideal nem que para isso, tenha que matar a quem se atrever a atravessar seu ensandecido caminho.

E?

À Meia-Noite Levarei Sua Alma possui dois fatores que o coloca como um dos mais importantes filmes do cinema nacional, temos a primeira aparição do personagem mais famoso de José Mojica Marins, o mundialmente conhecido Zé do Caixão (Coffin Joe no exterior), concebido depois de um pesadelo que José teve certa noite, rapidamente fez anotações que levariam à criação do agente funerário.

Outro fator da importância de À Meia-Noite Levarei Sua Alma, segundo o DVD, é o fato de ser o primeiro filme de horror nacional, isso em 1964, em pleno regime ditatorial, traz um personagem genuinamente brasileiro, aliás, qual outro personagem de horror temos em nosso país?

Com diálogos rápidos e curtos, José Mojica Marins impõe dinamismo nas cenas, como a máxima de Glauber Rocha: "Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça", efeitos especiais simplórios, mas eficientes e as cenas escuras só alimentam a expectativa para ver qual o próximo mórbido ato de Zé do Caixão.

O baixo orçamento permitiu que José Mojica Marins construísse toda uma mitologia em torno do personagem, pois, não há como comparar o Zé do Caixão com qualquer figura do folclore nacional, nem a um bruxo pode ser comparado, pois o personagem Zé do Caixão é ateu, zomba de deus, quaisquer que seja, e o Diabo. Com seu peculiar código moral, as crianças são as únicas criaturas que Zé considera as de coração puro.

Vale a pena?

Eu recomendo, dos filmes que assisti do José Mojica Marins, este é um dos meus preferidos. Filmes de baixo orçamento normalmente são taxados como trash, toscos e lixos, não é o caso desta obra-prima do cinema nacional, temos um filme bem resolvido que não precisa apelar a modismos norte-americanos para fazer-se respeitar.

Nota: 90%

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

O Encouraçado Potemkin

O Encouraçado Potemkin (Bronenosets Potyomkin, URSS, 1925)
Duração: Aproximadamente 75 minutos
Gênero: Drama, Histórico, Guerra
Diretor: Sergei Mikhailovich Eisenstein
Roteirista: Nina Agadzhanova, Nikolai Aseyev, Sergei M. Eisenstein, Sergei Tretyakov
Elenco: Aleksandr Antonov, Vladimir Barsky, Grigori Aleksandrov, Ivan Bobrov, Mikhail Gomorov, Aleksandr Levshin, N. Poltavtseva, Konstantin Feldman, Prokopenko, A. Glauberman, Beatrice Vitoldi, Brodsky, Julia Eisenstein, Sergei M. Eisenstein, Andrei Fajt, Korobei, Marusov, Protopopov, Repnikova, Vladimir Uralsky, Zerenin, Aleksanteri Ahola-Valo

Como é?

Em 1905, devido à insatisfação a tripulação do encouraçado Potemkin, principalmente em relação à comida, eles resolvem amotinar. A população de Odessa se junta aos revoltosos e o Czar resolve então enviar suas tropas para acabar com a bagunça e o que era um protesto relativamente pacífico, acaba em violento confronto com inúmeras perdas do lado dos revoltosos.

E?

O filme, claramente de ideologia comunista, é uma obra-prima de seu realizador, Sergei Mikhailovich Eisenstein. Precursor no uso de efeitos especiais e mestre na montagem, esse filme faz parte do movimento que ficou conhecido como "realismo socialista", o movimento artístico da já extinta União das Repúblicas Socialistas Soviética, por exemplo, uma característica marcante em O Encouraçado Potemkin é a não existência de um protagonista, mas a história é centrada no coletivo.

O Encouraçado Potemkin é uma aula de cinema, Eisenstein, com seus estudos sobre a cultura japonesa, utilizou-se da ideia dos pictogramas orientais, os kanjis, dois caracteres separados cada um possui significados diferentes, mas quando colocados juntos possuem um terceiro significado, ou seja, a junção de duas imagens, com o corte preciso, daria um significado à cena.

O Encouraçado Potemkin é dividido em cinco partes, a quarta parte é a mais famosa, cena a qual as tropas do Czar reprimem violentamente a população portuária, entre elas uma senhora, ela é assassinada e o carrinho de bebê que ela segurava desce as escadarias de Odessa sem controle. Brian De Palma faz uma homenagem ao filme soviético em Os Intocáveis (1987).

Vale a pena?

Eu recomendo, o filme é muito antigo, mudo ainda, mas a história é interessante e empolgante, a trilha sonora pode variar, pois não há uma oficial, esta que eu peguei possui músicas de Dmitri Shostokovich, há até uma curiosa versão com a trilha sonora do Pet Shop Boys. Antes de Orson Welles conceber a obra-prima Cidadão Kane, os soviéticos já possuíam O Encouraçado Potemkin.

Nota: 100%

God of War III

God of War III, 2010 (EUA, Europa e Austrália)
Gênero: Hack and Slash
Plataforma: Playstation 3
Plataforma apreciada: Playstation 3
Mídia: Blu-ray (PS3)
Desenvolvimento: SCE Studios Santa Monica
Distribuição: Sony Computer Entertainment
Como é?

Fechando a saga de Kratos, em God of War III, o guerreiro espartano dá continuidade em sua vingança contra Zeus. A aventura começa exatamente onde God of War II terminou, com Kratos e os Titãs escalando o Monte Olimpo. Agora, os próprios deuses resolvem agir contra a ensandecida empreitada de Kratos.

E?

Em God of War III, temos um jogo graficamente impecável, acredito que junto com Metal Gear Solid 4, sejam os dois jogos que apresentaram os melhores gráficos do aparelho da Sony. Se o detalhamento de God of War II era impressionante, em God of War III chega a níveis absurdamente fantásticos.

As músicas estão boas, melhores que as músicas de God of War II, casam perfeitamente com o clima do jogo, gostei especialmente da música Melody of Pandora, agora, em relação aos efeitos sonoros, o barulho que é executado toda vez que a Nemean Cestus é acionada é bastante irritante, foi um fato que contribuiu bastante por eu usar o mínimo possível esta arma.

Aliás, tive que aguentar por algumas boas cinco horas o barulho irritante da Nemean Cestus, aqui vai um spoiler, pois, acredito eu que seja a arma correta para se enfrentar Skorpius, a escorpião gigante, pois bem, no nível chaos (very hard), cheguei com tão pouca energia que basicamente era um golpe que eu levava e eu morria, seja golpe de Skorpius ou dos escorpiões menores.

Então, este foi um fato que contribuiu bastante para eu não gostar desta arma. Em relação a jogabilidade, o comando para trocar armas rapidamente (L1 + X) é inútil, ele atrapalhou-me bastante durante o jogo, principalmente na luta contra o Skorpius.

Há o uso específico para todas as armas em diversas situações específicas, sejam elas principais ou secundárias, por falar em armas secundárias, elas possuem um importante papel no jogo, pelo menos para mim, principalmente a Bow of Apollo, pois, seu poder de ataque é bastante eficiente contra fortes inimigos.

Há falhas da continuidade de God of War II para o III, a ausência de algumas magias, armas e da Rage of the Titans. Nesta versão Kratos ganha a Rage of Sparta, apenas neste modo Kratos consegue atacar os inimigos utilizando a Blade of Olympus. A falta de controle neste ataque é algo que torna o golpe não muito eficiente.

A luta mais legal do jogo, em minha opinião, foi contra Hades, ali sim uma batalha memorável contra um deus do Olimpo, ao contrário da luta de Kratos com outros deuses, no geral, estes se mostraram muito fracos em relação à Kratos, a maneira humilhante como muitos deles morrem, torna muito poderosa a figura do guerreiro espartano.

Cego em sua sangrenta vingança, Kratos elimina sem dó os seus inimigos, aliado a um excessivo uso da violência, uma coisa é você eliminar monstros, outra é torturar de maneira sádica os deuses, no jogo, são praticamente homens com poderes, Kratos não tem dó nem piedade, eu particularmente não gostei de algumas mortes por achar de extremo mau gosto.

Uma coisa muito boa que há em God of War III é o fato de não precisar proteger ninguém, alivia um pouco no desafio, pois, ao contrário das outras versões, a dificuldade aqui se encontra mais balanceada, tanto no modo titan (hard) como no chaos, apenas uma passagem realmente traumática no chaos já relatada acima.

No geral o jogo tem duração média de 12 horas, levei aproximadamente este tempo para finalizar no nível titan, algumas horas a mais no chaos. Os puzzles deste jogo são muito bons, em termos de criatividade superam os puzzles de God of War I e II, um em especial é realmente fantástico, o quebra cabeça no jardim de Hera.

O Challenge of Olympus é mais fácil que os challenges das versões anteriores, há challenges adicionais que podem ser baixados, mas não os acrescentei. Eu não ligo para troféus, meu negócio é terminar em todos os níveis de dificuldade, mas resolvi platinar o jogo, até o momento, o único jogo de Playstation 3.

Vale a pena?

Dentre os três God of War, o primeiro é disparado o meu preferido, pela novidade e divisor de águas, este terceiro título me agradou bastante, tirando as cenas de sadismo praticadas por Kratos. Infelizmente não é um título que venha a acrescentar algo no gênero, pois é basicamente um mais do mesmo. Provavelmente é o último jogo de Kratos, pois acredito que God of War será bastante utilizado em títulos spin-offs.

Nota: 85%

domingo, 10 de outubro de 2010

God of War II

God of War II, 2007 (EUA, Europa e Austrália); incluído em God of War Collection, 2009 (EUA) e 2010 (Europa e Austrália)
Gênero: Hack and Slash
Plataforma: Playstation 2 e 3
Plataforma apreciada: Playstation 3
Mídia: DVD (PS2) e blu-ray (PS3)
Desenvolvimento: SCE Studios Santa Monica
Distribuição: Sony Computer Entertainment

Como é?

Dando continuidade ao jogo anterior, em God of War II, Kratos aparece como o novo deus da guerra, mas, durante uma batalha na cidade de Rodes, Kratos acaba caindo em uma tramoia elaborada pelo pai dos deuses e dos homens, Zeus. Sem poderes, sem magias, mas teoricamente ainda vivo, Kratos retorna do mundo dos mortos a fim de dar cabo de Zeus.

E?

Ao assistir o making of do primeiro God of War, a impressão que tive foi a de que muitas das coisas não utilizadas no primeiro jogo, inimigos, fases, puzzles, talvez pela falta de tempo ou de recursos, foram acrescentados e melhorados nesta versão, tornando-o um jogo maior, aliás, tudo muito maior, ao longo da jornada, Kratos encontra diversos personagens da mitologia grega e eu achei isso muito legal.

Graficamente o jogo está muito bonito, não joguei a versão de Playstation 2, então não tenho como comparar com a versão de God of War Collection. Detalhes pequenos, seja na arquitetura dos prédios, nos inimigos ou nos adereços dos cenários, chamaram-me muita atenção. A trilha sonora está melhor em relação ao jogo anterior, os efeitos sonoros estão perfeitos.

God of War II se mostrou mais difícil que o jogo anterior, joguei de cara no nível spartan (hard) e logo em seguida no titan (very hard), em diversos momentos eu tive dificuldades, especialmente depois de você se deparar com Ícaro (Icarus).

A dificuldade maior, além de alguns momentos haverem diversos inimigos difíceis no mesmo lugar, é a má distribuição de baús contendo magia (blue orbs) e principalmente energia (green orbs).

Em alguns lugares há o excesso de baús com energia, em outras a escassez requer maior habilidade do jogador para não tomar danos demais. Os puzzles desta versão estão mais interessantes, elaborados e um pouquinho mais complicados em relação à versão anterior.

O arsenal de Kratos aumentou consideravelmente neste jogo, muitas armas inúteis, com exceção da Athena's Blades, alguns ataques das Icarus Wings são eficientes, mas a falta de alguns golpes como Rage of the Gods (L3+R3), em minha opinião, muito superior a Rage of the Titans e a ausência da poderosa magia Army of Hades de God of War, tornaram o jogo mais desafiador e em alguns momentos chato também.

O Challenge of the Titan não é um grande desafio como o Challenge of Gods da versão anterior, mas dá uma sobrevida ao jogo, terminar o jogo e habilitar as urnas do poder (urns of power) além de jogar com a Blade of Olympus também acrescentam maior divertimento e acrescentam algumas horas a mais de gameplay.

Vale a pena?

O jogo é bom, mas não tão bom quanto o primeiro, apesar de ter melhorado em todos os aspectos, o jogo não me empolgou, para mim se tornou um infindável beat'em up. Talvez o fato de ter terminado três vezes seguidas o jogo, duas jogando seriamente e uma terceira com as urnas do poder e a Blade of Olympus ativadas, tenham feito com que eu enjoasse do título. O primeiro God of War continua imbatível.

Nota: 80%

God of War

God of War, 2005 (EUA, Europa e Austrália); incluído em God of War Collection, 2009 (EUA) e 2010 (Europa e Austrália)
Gênero: Hack and Slash
Plataforma: Playstation 2 e 3
Plataforma apreciada: Playstation 3
Mídia: DVD (PS2) e blu-ray (PS3)
Desenvolvimento: SCE Studios Santa Monica
Distribuição: Sony Computer Entertainment

Como é?

Em God of War, você assume o papel do espartano Kratos cuja missão é dar fim ao deus da guerra, Ares, pois este causou grande infortúnio ao guerreiro albino de tatuagem vermelha. Para isto, além das poderosas espadas que lhe pertencem, Blades of Chaos, ao longo do jogo você conseguirá magias dadas pelos deuses do Olimpo.

E?

Graficamente, em relação ao jogo de Playstation 2, esta versão em alta definição (HD para os íntimos) possui sim uma acentuada diferença, o jogo em si está mais bonito, com exceção das cutscenes que continuam a mesma coisa. A trilha sonora, bem, eu particularmente não gosto, acho um saco. Os efeitos sonoros são muito bons.

Os puzzles não são difíceis de serem resolvidos, talvez pelo menos um ou dois dê mais trabalho na primeira jogatina. Nas dificuldades mais avançadas spartan (hard) ou god (very hard), o problema não são os puzzles, mas sim os inimigos. Por exemplo, a parte que mais deu trabalho a mim, desculpem o spoiler, foi na segunda parte do Ares, onde você enfrenta diversos inimigos e ao mesmo tempo deve proteger sua família.

A jogabilidade é boa, mas há algumas falhas, em alguns momentos, quando aparece a possibilidade de agarrar o seu inimigo, principalmente minotauros, o comando não responde.

O golpe Cyclone of Chaos (R1 + quadrado) é um golpe que atrapalha demais, principalmente em momentos mais complicados onde você quer iniciar um ataque com o botão de ataque, no caso o quadrado, mas está com o botão de defesa pressionado (R1). Nos níveis de dificuldade mais avançados, em muitos casos, este vacilo normalmente resulta em um grande dano ou sua morte, pois o Cyclone of Chaos não derruba os inimigos.

Há um glitch curioso que notei durante o jogo, em alguns momentos acontecia de um inimigo ficar no ar devido um ataque que o levantasse e ao pressionar o botão círculo, este comando faz com que Kratos arremesse sua corrente para o alto em direção ao inimigo e o jogue violentamente contra o chão, em dados momentos era possível fazer isto infinitamente, pena eu não ter paciência, pois poderia zerar o contador de hits.

Vale a pena?

Enfim, God of War é o melhor jogo da trilogia em minha opinião, é um divisor de águas para o gênero, o spin-off para PSP não tenho como opinar ainda, pois não o joguei. A história do jogo é muito boa, daria um bom filme. Terminá-lo nos níveis mais avançados e fazer o Challenge of Gods prolonga o divertimento.

Nota: 90%

Desbloqueio de PS3

Primeiro vídeo de minha pessoa mostrando como se destrava o Playstation 3 de maneira muito fácil utilizando o PS Groove.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Bangai-O HD: Missile Fury Adiado

Programado para este ano, Bangai-O HD: Missile Fury não será lançado. O adiamento, segundo a D3 Publisher, é que os desenvolvedores estão trabalhando nos modos multiplayer (competitivo e cooperativo).


Shmup surtado

Bangai-O já teve versões para Nintendo 64, Dreamcast e Nintendo DS.

Fonte: Kotaku

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Silver Hawk

Silver Hawk (Silver Hawk, Hong Kong, 2004)
Duração: Aproximadamente 99 minutos
Gênero: Ação, Aventura
Diretor: Jingle Ma
Roteirista: Susan Chan, Jingle Ma
Elenco: Michelle Yeoh, Richie Ren, Luke Goss, Laurent Buson, Brandon Chang, Daming Chen, Kouichi Iwaki, Wu Sai Kit, Bingbing Li, Brandon Rhea, Max Ruddock, Lisa Selesner, Misato Tachibana, Lui Wei, Michael Jai White

Como é?

Michelle Yeoh (O Tigre e o Dragão, 007 - O Amanhã Nunca Morre) interpreta Lulu Wong, uma socialite que combate o crime sob a alcunha de Silver Hawk. Sendo vista como criminosa pela justiça, ela começa a ser caçada por um novo detetive que chega à cidade de Polaris, Rich Man (Richie Ren). Ambos terão que juntar suas forças quando um perverso vilão, Alexander Wolfe (Luke Goss), pretende conquistar o mundo.

E?

Silver Hawk lembra muito a história de certo Cavaleiro das Trevas, órfã, milionária, usa uma máscara para esconder sua identidade, bem tosca, diga-se de passagem, porém com um roteiro muito ruim. Assim como os filmes do Batman dirigidos pelo Joel Schumacher, em especial o horroroso Batman & Robin, o enredo é bastante infantilizado, diversas situações colocam a heroína em situações até cômicas, diversas cenas de ação são feitas durante o dia, uma situação estranha pelo fato de Silver Hawk ter de agir na clandestinidade.

Alexander Wolfe demora a dar as caras, aparece apenas depois de meia hora aproximadamente, um lamentável erro já que apenas a heroína não conduz bem um filme sozinha. Quando o vilão aparece descobre a identidade de Silver Hawk de maneira muito tola, mas ao invés de aproveitar a preciosa informação, Alexander simplesmente não faz nada. Prefere agir como o Charada de Batman Eternamente.

A escolha de Michelle Yeoh não foi das mais acertadas, apesar de ser uma atriz de filmes de ação, atriz a qual eu admiro, ela não ficou legal como Silver Hawk, talvez a escolha de uma atriz mais jovem teria sido mais acertada, senti vergonha alheia em certas partes. Richie Jen como detetive também não é nada convincente, ainda mais ao ter sua autoridade questionada diversas vezes, até por um sidekick fanboy de Silver Hawk.

Vale a pena?

Fuja, poucas cenas de luta empolgam, fora isto, nada se salva. Um tom mais sério talvez pudesse trazer um filme mais interessante. E não se engane com a propaganda enganosa na capa do DVD, Jingle Ma não dirigiu Arrebentando em Nova York, trabalhou no filme, mas não como diretor.

Nota: 15%

Se o filme é uma droga, pelo menos é um festival de mulher bonita, gatas que valem um jóia com o dedão do pé.


Michelle Yeoh


Lisa Selesner


Bingbing Li


Misato Tachibana

Dragon Tiger

Dragon Tiger (Dragon Tiger Gate, Hong Kong, 2006)
Duração: Aproximadamente 98 minutos
Gênero: Ação, Drama
Diretor: Wilson Yip
Roteirista: Wong Yuk-Long (manhua), Edmond Wong (roteiro)
Elenco: Nicholas Tse, Shawn Yue, Jie Dong, Li Xiao Ran, Yuen Wah, Kuan Tai Chen, Vincent Sze, Tommy Yuen, Sam Chan Yu-Sum, Alan Lam, Chung-Deng Lam, Yu Xing, Hua Yan, Sheren Tang, Yu Kang, Sit Lap Yin, Tam Chun Ho, Co Co Chan, Louis Koo, Toby Leonard Moore, Xiao Li Yuan

Como é?

Em Dragon Tiger há dois irmãos, Dragon Wong (Donnie Yen de Blade II e Herói) e Tiger Wong (Nicholas Tse), separados ainda crianças, ambos tiveram destinos diferentes. Enquanto Tiger cuida do lar em que cresceu, Dragon acaba trabalhando para a tríade. Os dois se reencontram anos depois e acabam tendo problemas com uma maligna organização conhecida como Lousha Gate.

E?

Baseado em um famoso, obscuro por estes lados do Atlântico, manhua de Hong Kong da década de 70, Dragon Tiger Gate ou Oriental Heroes, criação de Wong Yuk-Long, é um excelente filme de artes marciais, temos ótimos atores, a começar pelo veterano Donnie Yen.

Nicholas Tse e Shawn Yue, que faz Turbo Shek, trabalham muito bem. O único problema são os cabelos horrorosos do trio Donnie, Nicholas e Shawn. Nicholas Tse chega até a lembrar Rock Howard do jogo Garou Mark of the Wolves.

Shibumi (Yu Kang) é um vilão nota dez, a forma como ele resolve agir no filme é simples, mas funciona muito bem, sob uma falsa provocação, Shibumi resolve tirar satisfações pessoalmente e protagoniza com o veterano Yuen Wah (de Kung Fusão) uma das melhores cenas de luta.

As cenas de luta foram coreografadas pelo próprio Donnie Yen, garantindo assim excelentes combates, apesar de algumas cenas serem extremamente exageradas. A história é bacana, não possui reviravoltas, mas segura a atenção, apenas dando mais espaço para o porradeiro comer solto durante todo o filme.

Vale a pena?

Não li o manhua, logo não tenho como comparar o quão fiel o filme é, mas Dragon Tiger é um filme com muita ação do início ao fim. Assim como Stan Lee faz uma pontinha nos filmes dos heróis Marvel, Wong Yuk-Long aparece como Mestre Qi. Se a história mudasse um pouquinho, com o sequestro de uma mocinha de nome Marian, teríamos aí uma puta adaptação do clássico dos beat' em ups, Double Dragon.

Nota: 80%

Gatas que valem um jóia com o dedão do pé


Li Xiao Ran


Jie Dong