Duração: Aproximadamente 75 minutos
Gênero: Drama, Histórico, Guerra
Diretor: Sergei Mikhailovich Eisenstein
Roteirista: Nina Agadzhanova, Nikolai Aseyev, Sergei M. Eisenstein, Sergei Tretyakov
Elenco: Aleksandr Antonov, Vladimir Barsky, Grigori Aleksandrov, Ivan Bobrov, Mikhail Gomorov, Aleksandr Levshin, N. Poltavtseva, Konstantin Feldman, Prokopenko, A. Glauberman, Beatrice Vitoldi, Brodsky, Julia Eisenstein, Sergei M. Eisenstein, Andrei Fajt, Korobei, Marusov, Protopopov, Repnikova, Vladimir Uralsky, Zerenin, Aleksanteri Ahola-Valo
Como é?
Em 1905, devido à insatisfação a tripulação do encouraçado Potemkin, principalmente em relação à comida, eles resolvem amotinar. A população de Odessa se junta aos revoltosos e o Czar resolve então enviar suas tropas para acabar com a bagunça e o que era um protesto relativamente pacífico, acaba em violento confronto com inúmeras perdas do lado dos revoltosos.
E?
O filme, claramente de ideologia comunista, é uma obra-prima de seu realizador, Sergei Mikhailovich Eisenstein. Precursor no uso de efeitos especiais e mestre na montagem, esse filme faz parte do movimento que ficou conhecido como "realismo socialista", o movimento artístico da já extinta União das Repúblicas Socialistas Soviética, por exemplo, uma característica marcante em O Encouraçado Potemkin é a não existência de um protagonista, mas a história é centrada no coletivo.
O Encouraçado Potemkin é uma aula de cinema, Eisenstein, com seus estudos sobre a cultura japonesa, utilizou-se da ideia dos pictogramas orientais, os kanjis, dois caracteres separados cada um possui significados diferentes, mas quando colocados juntos possuem um terceiro significado, ou seja, a junção de duas imagens, com o corte preciso, daria um significado à cena.
O Encouraçado Potemkin é dividido em cinco partes, a quarta parte é a mais famosa, cena a qual as tropas do Czar reprimem violentamente a população portuária, entre elas uma senhora, ela é assassinada e o carrinho de bebê que ela segurava desce as escadarias de Odessa sem controle. Brian De Palma faz uma homenagem ao filme soviético em Os Intocáveis (1987).
Vale a pena?
Eu recomendo, o filme é muito antigo, mudo ainda, mas a história é interessante e empolgante, a trilha sonora pode variar, pois não há uma oficial, esta que eu peguei possui músicas de Dmitri Shostokovich, há até uma curiosa versão com a trilha sonora do Pet Shop Boys. Antes de Orson Welles conceber a obra-prima Cidadão Kane, os soviéticos já possuíam O Encouraçado Potemkin.
Nota: 100%
Em 1905, devido à insatisfação a tripulação do encouraçado Potemkin, principalmente em relação à comida, eles resolvem amotinar. A população de Odessa se junta aos revoltosos e o Czar resolve então enviar suas tropas para acabar com a bagunça e o que era um protesto relativamente pacífico, acaba em violento confronto com inúmeras perdas do lado dos revoltosos.
E?
O filme, claramente de ideologia comunista, é uma obra-prima de seu realizador, Sergei Mikhailovich Eisenstein. Precursor no uso de efeitos especiais e mestre na montagem, esse filme faz parte do movimento que ficou conhecido como "realismo socialista", o movimento artístico da já extinta União das Repúblicas Socialistas Soviética, por exemplo, uma característica marcante em O Encouraçado Potemkin é a não existência de um protagonista, mas a história é centrada no coletivo.
O Encouraçado Potemkin é uma aula de cinema, Eisenstein, com seus estudos sobre a cultura japonesa, utilizou-se da ideia dos pictogramas orientais, os kanjis, dois caracteres separados cada um possui significados diferentes, mas quando colocados juntos possuem um terceiro significado, ou seja, a junção de duas imagens, com o corte preciso, daria um significado à cena.
O Encouraçado Potemkin é dividido em cinco partes, a quarta parte é a mais famosa, cena a qual as tropas do Czar reprimem violentamente a população portuária, entre elas uma senhora, ela é assassinada e o carrinho de bebê que ela segurava desce as escadarias de Odessa sem controle. Brian De Palma faz uma homenagem ao filme soviético em Os Intocáveis (1987).
Vale a pena?
Eu recomendo, o filme é muito antigo, mudo ainda, mas a história é interessante e empolgante, a trilha sonora pode variar, pois não há uma oficial, esta que eu peguei possui músicas de Dmitri Shostokovich, há até uma curiosa versão com a trilha sonora do Pet Shop Boys. Antes de Orson Welles conceber a obra-prima Cidadão Kane, os soviéticos já possuíam O Encouraçado Potemkin.
Nota: 100%
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