sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

9 - A Salvação

9 - A Salvação (9, EUA, 2009)
Duração: Aproximadamente 79 minutos
Gênero: Ação, Drama, Animação, Ficção Científica, Aventura
Diretor: Shane Acker
Roteirista: Pamela Pettler, Shane Acker
Elenco: Christopher Plummer, Martin Landau, John C. Reilly, Crispin Glover, Jennifer Connelly, Fred Tatasciore, Elijah Wood, Alan Oppenheimer, Tom Kane, Helen Wilson

Como é?

9, dublado por Elijah Wood, acorda depois de um tempo indefinido, em um mundo destruído e meio sem querer acaba conhecendo outros seres como ele e desperta uma terrível máquina. Cabe a 9 e seus novos amigos, ou quase, desvendarem os mistérios que cercam suas origens e o real motivo de viverem neste apocalíptico mundo.

E?

Definitivamente não é um desenho para crianças, não há um derramamento de sangue, porém, o teor sombrio contido na história, eu imagino que seja um pouco demais para os pequenos berrantes. Animação em computação gráfica (CG) com temática ecológica muito bem feita com o estreante Shane Acker e produção de Tim Burton.

No geral é uma animação de ação, com muita correria, às vezes dá a impressão do enredo correr demais e em outros andar a passos de tartaruga, mas no geral, é uma boa história. Particularmente adorei 7, cuja voz é dublada pela não menos que maravilhosa Jennifer Connely, 7 é uma personagem que se sobressai aos demais devido a sua performance meio kunoichi, meio Xena, garante ela as melhores cenas de ação do filme.

Ainda temos Christopher Plummer, fazendo a voz de 1, muitas vezes sendo encarado como o vilão devido a sua vontade em apenas deixar as coisas acontecerem a fim de salvar sua pele. Fazendo um paralelo, muito grosseiro, com o mito da caverna de Platão, 1 seria o prisioneiro acorrentado ao seu próprio medo e 2 (Martin Landau) é o prisioneiro que se liberta de seus grilhões e acaba, infelizmente, tendo um mundo devastado a explorar.

Vale a pena?

Vale sim, se você gosta de animação em CG. Tenho a impressão de que 79 minutos foram insuficientes para contar uma história mais detalhada deste novo mundo e explorar mais cada um dos personagens.

Outro longa com o contexto diferente, mas de alguma forma me fez lembrar "9 - A Salvação" é "Casshern - Renascido do Inferno" no que tange as cores utilizadas em ambos os filmes e a um mundo que sucumbiu devido a insaciável sede de poder dos homens.

Nota: 75%

Gatas que valem jóia com o dedão do pé.


Jennifer Connelly, dubla 7

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Avatarize a si mesmo

Em meio a conversa no chat do PIL (group833893@groupsim.com), o colega Orson Welles indicou aos amigos um site onde permite a você se transformar em um Na'Vi. Para isso basta fazer um upload de uma foto sua.

O site é este: avatarizeyourself


O meu avatar não é Na'Vi, tá mais para Cha'Bi.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

A Verdade Nua e Crua

A Verdade Nua e Crua (The Ugly Truth, EUA, 2009)
Duração: Aproximadamente 96 minutos
Gênero: Comédia, Romance
Diretor: Robert Luketic
Roteirista: Nicole Eastman, Karen McCullah Lutz, Kirsten Smith
Elenco: Katherine Heigl, Gerard Butler, Bree Turner, Eric Winter, Nick Searcy, Jesse D. Goins, Cheryl Hines, John Michael Higgins, Noah Matthews, Bonnie Somerville, John Sloman, Yvette Nicole Brown, Nathan Corddry, Allen Maldonado, Steve Little

Como é?

Abby Richter (Katherine Heigl) é uma produtora de televisão muito insatisfeita na vida amorosa e conta com a ajuda de Mike Chadway (Gerard Butler) para conquistar um homem.

E?

Analisando friamente, fazendo uma comparação ao mundo real, é notável a frieza com que certas mulheres agem para conquistar o homem ideal, normalmente rico, bonito e bem sucedido, ao tê-los em suas mãos, simplesmente deixam cair suas máscaras e de princesas ingênuas tornam-se a verdadeiras bruxas, de preferência más.

Bem, posso ter ido um pouco além, não é o caso de Abby, pelo menos não em sua totalidade. O filme tem algumas situações engraçadas, em especial duas cenas, uma que acontece em um restaurante, outra onde Abby fica presa a uma árvore. Fora isso é um monte de situações clichês, um draminha aqui, outro acolá, antes do final feliz.

Eu gostei muito da atuação de Gerard Butler, o cara faz um personagem troglodita, mulherengo e mal-educado com um arsenal de frases de efeito capaz de botar o Rei Leónidas no chinelo.

Vale a pena?

Se você estiver namorando, uma boa pedida. Solteiros, fujam! A não ser que você seja fã de Gerard Butler ou de Katherine Heigl.

Nota: 60%

Gatas que valem jóia com o dedão do pé.


Katherine Heigl


Bree Turner


Bonnie Somerville

sábado, 20 de fevereiro de 2010

The Umbrella Academy: Suíte do Apocalipse

Título: The Umbrella Academy: Suíte do Apocalipse
Gênero: Ação, Drama
Editora: Devir Livraria
Editora Original: Dark Horse
Roteiro: Gerard Way
Arte: Gabriel Bá
Cores: Dave Stewart e Dan Jackson (em "Mon Dieu!")
Capista da Edição Encadernada: Gabriel Bá
Capista da Série: James Jean
Tradução e Revisão: Marquito Maia
Letras: Paulo Fortuna
Diagramador: Benson Chin
Editor: Leandro Luigi Del Manto
Editor Original: Scott Allie
Preço: R$ 34,00
Páginas: 192
Lançamento 1ª edição: Outubro de 2009

Como é?

Sem mais, nem menos, 43 crianças foram geradas em mulheres sem sinal algum de gravidez, do total (das que sobreviveram), sete foram adotadas por um homem, Sir Reginald Hargreeves, cujo intento era utilizar o poder destas crianças, por mais bizarro que fosse, na criação da Umbrella Academy.

E?

Escrita por Gerard Way, vocalista da banda emo My Chemical Romance e desenhada pelo brasileiro Gabriel Bá, temos aqui, um belo exemplo de uma ótima HQ de super-heróis. Esta edição encadernada publicada pela Devir corresponde aos números 1 a 6 de "The Umbrella Academy".

Os heróis são apresentados ainda crianças durante uma missão na França, os poderes de algumas delas já são mostrados. Tão logo findada a missão, a história dá um salto em alguns anos e mostra alguns membros já adultos. Cada membro da Umbrella Academy foi para um lado e a história conta o que aconteceu com alguns deles.

Alguns membros do grupo voltam a se reunir para o funeral de Sir Reginald Hargreeves, e visivelmente há certa tensão no ar em relação a atritos do passado envolvendo alguns dos heróis. Além de desenterrar muitos problemas, esta reunião trará sérios infortúnios a Umbrella Academy.

Vale a pena?

Vale sim, é uma ótima história, por enquanto não há um grande aprofundamento no psicológico dos personagens, sem dúvida, a história possui grande potencial, Gerard Way me surpreendeu e se mostrou um bom contador de histórias de super-heróis.

Gabriel Bá tem uma arte muito inspirada em Mike Mignola, aliás, Scott Allie, o editor original, no posfácio menciona muito o nome de Mike Mignola, gostei muito da arte. Gabriel Bá faz muitas referências durante a história ao fanzine que ele e seu irmão, Fábio Moon fizeram, "10 Pãezinhos".

A colorização de Dave Stewart é muito boa. A edição nacional ainda conta com artes conceituais de Gerard Way e Gabriel Bá além de duas histórias extras curtinhas, mas legais.

Nota: 95%

Avatar

Avatar (Avatar, EUA, 2009)
Duração: Aproximadamente 162 minutos
Gênero: Ação, Aventura, Ficção Científica
Diretor: James Cameron
Roteirista: James Cameron
Elenco: Sam Worthington, Zoe Saldana, Sigourney Weaver, Stephen Lang, Joel Moore, Giovanni Ribisi, Michelle Rodriguez, Laz Alonso, Wes Studi, CCH Pounder, Dileep Rao, Matt Gerald, Sean Anthony Moran, Jason Whyte, Scott Lawrence

Como é?

No planeta Pandora, o militar Jake Sully (Sam Worthington), preso a uma cadeira de rodas, se prontifica a ganhar a confiança da raça nativa Na'Vi a fim de satisfazer o desenfreado grau de cobiça dos homens em torno do mineral Unobtainium, em troca deseja poder andar novamente. Ao se integrar cada vez mais na cultura Na'Vi, Jake vive um grande dilema moral.

E?

Um filme produzido ao longo de 15 anos, marca o retorno em grande estilo de seu realizador, James Cameron, simplesmente um longa grandioso, desenvolvido com tecnologia jamais vista em qualquer outro filme, devendo ser apreciado em salas de cinema com recursos 3D, assisti-lo sem estes efeitos é apreciar a obra pela metade.

O visual do filme é arrebatador, aventurar-se em um mundo maravilhoso, onde cada pequeno detalhe é um vislumbre aos olhos do telespectador, dos detalhes dos gigantes Na'Vi, seus curiosos cabelos, cujo sistema de interligação à natureza se assemelha a uma USB natural, passando pelas máquinas bélicas pilotadas pelos humanos.

Em contrapartida, a história já foi vista em outros filmes tal qual "Dança com Lobos", aliás, o próprio James Cameron admitiu que "Avatar" é um "Dança com Lobos" no espaço. Em tempos de aquecimento global, "Avatar" é um filme ecologicamente correto, história simples que não compromete o resultado final. Como disse meu amigo Oliver: "O filme é um espetáculo visual com uma história simplista."

Vale a pena?

Sem dúvida alguma vale cada centavo. Na mitologia grega, a caixa de Epimeteu foi aberta por Pandora e todos os males dali saíram para atormentar os homens, com exceção da esperança. Em "Avatar", Pandora, o planeta, é atormentado pelos homens e é uma verdadeira "caixa" de agradáveis surpresas, a esperança desta "caixa" é que venha logo uma continuação.

Nota: 100%

Gatas que valem jóia com o dedão do pé.


Neytiri (Zoe Saldana)


Trudy Chacon (Michelle Rodriguez)

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

A Marcha dos Pingüins

A Marcha dos Pingüins (La Marche de L'Empereur, França, 2005)
Duração: Aproximadamente 85 minutos
Gênero: Documentário
Diretor: Luc Jacquet
Roteirista: Michel Fessler, baseado em roteiro de Luc Jacquet
Elenco: Charles Berling, Romane Bohringer, Jules Sitruk

Como é?

Este documentário fala sobre o ciclo de vida dos pinguins, mais especificamente da espécie pinguim-imperador, enfrentando nevascas, fome, predadores, os pinguins deixam o oceano e procuram cuidar de seus filhotes durante o inverno na Antártida apenas para dar continuidade à espécie.

E?

É admirável a luta e sofrimento dos pinguins para manter a espécie, a começar pela extensa fila indiana a qual os pinguins se orientam até chegar ao local ideal para procriar, passando pela perda de ovos devido ao descuido dos pais pinguins, a morte de filhotes por adversidades diversas tais como o frio, a falta de alimentos ou ainda o ataque de predadores.

Definir "A Marcha dos Pingüins" apenas como documentário é pouco para o belíssimo trabalho de Luc Jacquet, biólogo formado, agregou neste seu filme a sua experiência como operador de câmera, diretor de fotografia e documentarista.

Aliado a uma sequência de belas imagens, algumas bem dramáticas, temos uma comovente trilha sonora composta por Émilie Simon, sem dúvida alguma as músicas de autoria da moça dão um toque bem emocionante ao filme, temas como "The Frozen World", "Ice Girl", "Song of Storm" e "All is White" são fantásticos.

Qualquer semelhança com Björk não é mera coincidência não, Markus Dravs, que já trabalhou com a cantora islandesa, é quem fez a mixagem final deste trabalho de Émilie Simon. Eu achei a sonoridade do trabalho de Émilie Simon parecido com o de Kate Bush.

A dublagem nacional ficou a cargo de Patrícia Pillar e Antônio Fagundes, na dublagem norte-americana temos o grande Morgan Freeman.

Vale a pena?

Para mim a "A Marcha dos Pingüins" é um belíssimo documentário que de chato não tem coisa alguma.

Nota: 95%

Gatas que valem jóia com o dedão do pé!


Loira gelada neste calor, é jóia com o dedão dos dois pés!

sábado, 13 de fevereiro de 2010

X2

X2, 1996 (Europa) e 1997 (Japão)
Gênero: shoot 'em up com horizontal e vertical scrolling
Plataforma apreciada: Playstation 2
Mídia: CD-Rom
Desenvolvimento: Team17
Distribuição: Ocean Software (Europa) e Capcom (Japão)
Número de fases: 9
Número de jogadores: até 2 ao mesmo tempo
High Score: 6.023.320 na dificuldade normal

Como é?

História inédita, a Terra está em paz e uma força alienígena está prestes a invadir o nosso planeta, os humanos estavam se preparando para a invasão, mas os extraterrestres foram mais rápidos. Para nos salvar, só utilizando a série de naves "XS".

"X2" é um jogo para Playstation 1, desenvolvido pelo Team17, que fez o clássico "Worms". "X2" é sequência do "Project-X" de Amiga.

Graficamente o jogo é muito bonito, há alguns detalhes bem interessantes, como o reflexo da sua nave nos espelhos dos prédios no plano de fundo da primeira fase por exemplo. Os inimigos, principalmente os maiores, são bem interessantes.

A trilha sonora é uma música eletrônica, não é muito de meu agrado. Segundo um colega, o som é do estilo Acid House.


Itens de minha coleção.

E?

Você pode escolher entre três naves XS01 (a mais equilibrada), XS02 (lenta, mas poderosa), XS03 (rápida, mas fraca). Independente de sua escolha, qualquer uma das naves fica muito poderosa, devido à quantidade de power ups que você pega durante o jogo.

O esquema de pontuação é bem old school, atire em tudo que se mover, pelo menos não lembro ter visto algum detalhe em que possa ordenhar pontos, a não ser em alguns mestres cujos projéteis podem ser destruídos.

A jogabilidade é eficaz, porém, se você estiver com muita velocidade em sua nave, em algumas ocasiões manobrar a nave fica difícil e qualquer impacto da sua XS no cenário tira uma bela quantidade de sua energia.

O botão X atira, o botão O aciona a Mega Bomb, o botão quadrado permite você selecionar a arma frontal e o botão triângulo muda a posição do(s) Multiples(s): parado(s), girando em torno de sua nave ou seguindo seu rastro. Os botões L1 e R1 são utilizados com o tiro frontal Twin. Coisa rara ver shmup utilizar tantos botões.

A dificuldade da versão japonesa é menor em relação à versão européia, não que torna a tarefa mais fácil, pelo menos eu tive de jogar umas 5 vezes para dar 1CC (1 Credit Completed) na versão japonesa.

O jogo se torna menos difícil devido aos seguintes fatores:

• Você não perde as armas que evoluiu e pode acumular tiros secundários, nas últimas fases sua nave fica absurdamente poderosa.

• Tradição em jogos ocidentais e europeus, a barra de energia está lá, pode tomar tiro, quase, à vontade.

• A cada 1 milhão de pontos você ganha uma vida extra, ao contrário da versão européia que é a cada 2,5 milhões de pontos, fora os itens de vida extra que aparecem durante o jogo.

• O escudo ajuda muito, vá com tudo para cima dos inimigos. Quanto mais séries de inimigos forem destruídas, mais rapidamente itens irão aparecer para evoluir sua nave.

Armas frontais: Se não estou enganado, você pode aumentar até o nível três de cada arma, ao pegar uma arma já evoluída, uma pequena explosão em torno de sua nave destruirá os inimigos mais próximos.

Laser

Ripple

Plasma

Beam - Eu gostei muito dessa arma, um tiro muito forte.

Flamer

Twin

Armas laterais: Assim como as armas frontais, você pode aumentar até o nível três de cada arma, ao pegar uma arma já evoluída, uma pequena explosão em torno de sua nave destruirá os inimigos mais próximos. As armas laterais são acumulativas, ou seja, ao pegar uma nova arma, não substitui a antiga.

Side Shot

Electric Tracking Laser

Laser-Snake

Mísseis: Assim como as armas frontais e armas laterais, você pode aumentar até o nível três de cada míssil, ao pegar um míssil já evoluído, uma pequena explosão em torno de sua nave destruirá os inimigos mais próximos. Os mísseis são acumulativos, ou seja, ao pegar um novo míssil, não substitui o antigo.

Standard Missile

Homing Missile

Plasma Star Bomb

Itens diversos: Assim como as armas frontais, armas laterais e mísseis, você pode aumentar sua velocidade em até três vezes, ter até três Multiples e carregar até três Mega Bombs, ao pegar um item de velocidade, Multiple ou Mega Bomb na quantidade máxima, uma pequena explosão em torno de sua nave destruirá os inimigos mais próximos.

Multiples - Uma cópia mequetrefe dos options da série "Gradius".

Shield - Vá para cima dos inimigos, o Shield acaba com o tempo e não pelo número de tiros que você recebe.

Mega Bomb

Energy

Speed Up

Speed Down

1 UP

Vale a pena?

Se você é um jogador casual não vale, agora, se você é um shmuper e está procurando um jogo de dificuldade fácil para média e quer engrossar a fileira de 1CC é um bom título.


Se você gosta de cheats, anote estas.


CRA? Era para ser CRX. 1CC sem cheats.

Nota: 70%

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

X-Men & Homem-Aranha #1 e #2

Título: X-Men & Homem-Aranha #1 e #2
Gênero: Ação
Editora: Panini Comics
Roteiro: Christos Cage
Arte: Mario Alberti
Capa: Mario Alberti
Editor Original: Stephen Wacker
Editor-Chefe Original: Joe Quesada
Tradução: Mario Luiz C. Barroso
Letras: Marcos Valério
Editor: Rogerio Saladino
Preço: R$ 6,50 cada edição
Páginas: aproximadamente 50 cada edição
Lançamento: #1 (Agosto/2009) #2 (Setembro/2009)

Como é?

Em quatro períodos distintos, temos o encontro dos X-Men com o Homem-Aranha, todos eles envolvidos em uma misteriosa trama traçada por ninguém menos que um velho inimigo dos mutantes.

E?

Para quem acompanha os X-Men e o Homem-Aranha é um bom refresco na memória, pois temos aqui pelo menos três importantes fases na vida dos X-Men e um período bastante complicado na vida do aracnídeo, refiro-me àquela papagaiada que foi o clone do "Cabeça de teia".

A história é interessante, lembram do Kraven? Aquele caçador meio pirado das histórias do Aranha? Pois é, ele tem um papel importante nesta minissérie, até o Carnificina dá as caras nesta minissérie.

A arte de Mario Alberti é bem bacana, lembra um pouco a arte do John Romita Jr. durante a década de 90, quando ele desenhava Justiceiro, Homem-Aranha e X-Men, por exemplo.

As edições estão bem impressas, papel couchê e na capa uma plastificação, só o preço é meio salgado. Como já faz um tempo que saiu e a história não é grandiosa, pode ser encontrada por preços mais módicos nos sebos da vida.

Vale a pena?

Olha, eu gostei, é uma aventura curta, dá para ler rapidamente, se você é das antigas, pelo menos da época em que X-Men saía nas páginas da "Superaventuras Marvel", a leitura será mais agradável, pois aí você lembrará, por exemplo, que Ororo Monroe morou com os Morlocks. Tendo em vista um monte de porcaria que tem saído em quadrinhos de super-herói, esta minissérie foi uma surpresa agradável.

Nota: 70%

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

O Mensageiro Banya #02

Título: O Mensageiro Banya #02
Gênero: Ação
Editora: Conrad Editora
Roteiro: Kim Young-Oh
Arte: Kim Young-Oh
Capa: Marcos R. Sacchi
Tradução: Jae HW
Letras: Ayala Jr.
Edição: Andréa Bruno
Arte: Paula Villanueva
Revisão: Naomi Yokoyama Edelbuttel
Preço: R$ 12,90
Páginas: 184
Lançamento: 2009

Como é?

A história do manhwa (história em quadrinho coreana) se concentra nas aventuras de Banya, um mensageiro que entrega suas encomendas custe o que custar.

E?

O manhwa é bem cômico. Nas histórias que poderiam ter uma dramaticidade maior, por conta do personagem Banya, as situações acabam se tornando engraçadas, lembrando um pouco "One Piece" e a primeira fase de "Dragon Ball".

A arte de Kim Young-Oh não é tão boa quanto em "Gui", mas ainda assim é eficiente. Nesta edição temos o encerramento da história da edição anterior, uma história fechada e o início de outra aventura que deixou aquela vontade de "saia logo Banya #03".

Vale a pena?

Se você gostou de Banya #01, esta edição é ainda melhor que a anterior. Novamente o vilão é o preço, mas eu acho que vale a pena dar uma conferida neste título se você gosta de histórias as quais envolvam ação e comédia.

Nota: 80%

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Cartas de Iwo Jima

Cartas de Iwo Jima (Letters from Iwo Jima, EUA, 2006)
Duração: Aproximadamente 140 minutos
Gênero: Drama
Diretor: Clint Eastwood
Roteirista: Iris Yamashita
Elenco: Ken Watanabe, Kazunari Ninomiya, Tsuyoshi ihara, Ryo Kase, Shido Nakamura

Baseado no livro "Picture Letters From the Commander in Chief" de Tadamichi Kuribayashi, temos um filme com a visão japonesa dos acontecimentos da Batalha de Iwo Jima. O General Tadamichi Kuribayashi (Ken Watanabe) é enviado à ilha de Iwo Jima com o dever de protegê-la até a morte. Para isso monta um plano de defesa que consiste em colocar os seus comandados em bunkers ao longo do Monte Suribachi.

O filme concentra parte da narrativa, não apenas na sangrenta batalha, mas também em diversos personagens como o jovem Saigo (Kazunari Ninomiya), por causa da guerra, ele teve que deixar a esposa grávida. Gostaria muito de saber se este personagem é fictício.

Tenente-Coronel Barão Takeichi Nishi (Tsuyoshi Ihara), que competiu nas Olimpíadas de 1932, em Los Angeles, medalhista de ouro na prova hípica de saltos. Shimizu (Ryo Kase), um ex-kempeitai que não concordava com as obrigações que lhe eram dadas. Kempeitai era o braço policial militar do Império Japonês. Nota-se que a maldita guerra envolveu cidadãos das mais diversas origens.

"Cartas de Iwo Jima" está mais para um filme americano do que japonês, aliás, brilhantemente dirigido por Clint Eastwood, digo que é um filme americano, pois as ações de alguns militares japoneses não condizem com os relatos que eu li a respeito da conduta dos japoneses durante a Segunda Grande Guerra.

Como a derrota japonesa na Batalha de Iwo Jima era iminente, devido a uma série de problemas, como falta de munição, mantimento e água, é de se estranhar que o General Kuribayashi pedisse aos homens do Monte Suribachi que fugissem, morrer pelo imperador era uma honra, uma vez que o mesmo era considerado um deus.

Não há cenas de batalhas como em "A Conquista da Honra", aliás, algumas cenas parecem ter sido reaproveitadas do mesmo, mas de um ângulo diferente, por exemplo, a cena em que os navios norte-americanos se dirigem à ilha. O que salva mesmo são as atuações do elenco, gostei muito da interpretação de Shido Nakamura como Tenente Ito.

Uma curiosidade tola, para quem não sabe o que é kasutera, se não me engano apareceu em uma fala de Saigo, nada mais é que "Pão-de-ló", kasutera é castella em romaji. Romaji é a escrita ocidentalizada de como se pronuncia algo em japonês.

Nota: 90%

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Gui #02 e #03

Título: Gui - O Guerreiro Fantasma #02 e #03
Gênero: Ação
Editora: Conrad Editora
Roteiro: Orebalgum
Arte: Kim Young-Oh
Capa: Marcos R. Sacchi
Tradução: Han Na Kim
Letras: Ayala Jr.
Edição: Vivian Miwa Matsushita
Arte: Evandro Pimentel e Paula Villanueva
Revisão: Naomi Yokoyama Edelbuttel
Preço: R$ 12,90
Páginas: #02 (182) e #03 (180, se eu contei certo)
Lançamento: #02 (Dez/2009) e #03 (Jan/2010)

Como é?

Estas edições continuam a narrar a jornada sangrenta de Musang atrás de um pessoal chamado Espíritos das Trevas. Aliás, fica a dúvida se Musang é ou não um Espírito das Trevas.

E?

As duas edições são muito bem desenhadas, Kim Young-Oh é um bom desenhista, apesar de desenhar os rostos de certos personagens com sutis diferenças.

Não gostei muito da aplicação de estampa em alguns personagens, quando muito aproximadas ficam bem distorcidas, vide p. 15 edição 02, por exemplo.

Com a introdução de alguns personagens a história tende a ficar perdida, espero sinceramente que não seja o caso de Gui, os acontecimentos estão fluindo muito bem, tudo para dar motivo a diversas páginas de luta e um derramamento de sangue sem fim.

Vale a pena?

Pessoalmente vale, apesar do preço salgado das edições, R$ 12,90 cada uma, a revista é gostosa de ler, aliás, de rápida leitura, pois une boa história e uma ótima arte. Os manhwas têm um papel de boa qualidade, uma ótima impressão e um ótimo acabamento.

Nota: 75%

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

A Órfã

A Órfã (Orphan, EUA, Canadá, Alemanha, França, 2009)
Duração: Aproximadamente 123 minutos
Gênero: Suspense
Diretor: Jaume Collet-Serra
Roteirista: David Johnson, Alex Mace
Elenco: Vera Farmiga, Peter Sarsgaard, Isabelle Fuhrman, CCH Pounder, Jimmy Bennett, Margo Martindale, Aryana Engineer

O casal Kate (Vera Farmiga) e John Coleman (Pete Sarsgaard), ainda abalados com a perda da filha, resolve adotar uma criança. No orfanato, acabam encontrando Esther (Isabelle Fuhrman) e ficam encantados com ela. Com a chegada de Esther, fatos estranhos começam a acontecer.

O grande destaque do filme é sem dúvida alguma Isabelle Fuhrman, a forma como ela interpreta Esther é realmente algo diabólico, Isabelle consegue colocar um ar maligno na personagem, ainda mais uma criança, poucas vezes vistos por este que vos fala. Há uma cena que faria Pedobear pular de alegria.

O filme, bem dirigido por Jaume Collet-Serra, consiste em um monte de situações que poderiam acabar na música, interpretada por Serginho Malandro e composta pelo mestre da vergonha alheia, Sílvio Santos, "Um Capeta em Forma de Guri", no caso, uma capeta órfã.

Curiosamente, a atriz Aryanna Engineer, que interpreta Max Coleman, é deficiente auditiva na vida real, aliás, bela interpretação a dela também. Uma pena a grande atriz CCH Pounder ser subaproveitada nesta trama.

Enfim, se você procura um suspense para passar o tempo, "A Órfã" é uma boa pedida. Uma história bem contada, com os clichês típicos de suspenses hollywoodianos, boas interpretações e o final até que é interessante.

Nota: 70%

Gatas que valem jóia com o dedão do pé


Vera Farmiga

Isabelle Fuhrman, apenas quando ela completar maioridade.